PUBLICADO EM 02 de fev de 2023
COMPARTILHAR COM:

FEM-CUT/SP debate organização do 9º Congresso da entidade

Sindicalistas debateram também os desafios da classe trabalhadora

A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT/SP) realizou uma reunião com a sua Diretoria Efetiva e o Conselho Deliberativo, que tinha representantes de todos os sindicatos filiados, para discutir a organização do 9º Congresso da entidade, que será realizado em abril. O encontro aconteceu na manhã desta quarta-feira, 1º, no Centro de Formação Celso Daniel, ao lado do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

De acordo com o presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, o tema do 9º congresso será “Metalúrgicas e Metalúrgicos na luta pela reconstrução dos direitos, da democracia e da soberania nacional” e será realizado em Itanhaém.

“Esse congresso tem o objetivo de aprofundar o debate diante da conjuntura de ataque aos direitos, principalmente aos trabalhistas, do desmonte de importantes políticas públicas e da falta de investimentos na indústria nacional”, explica ele.

Erick completa dizendo que a eleição de Lula foi apenas o primeiro passo no processo de reconstrução que o Brasil precisa. “A vitória que conquistamos nas urnas foi fundamental para restabelecer a esperança na democracia e, com ela, termos condições de debater e implantar projetos que de fato beneficiem a classe trabalhadora e a sociedade brasileira. Nesse sentido, a realização do nosso congresso trará importantes direcionamentos para os sindicatos e também para o governo federal”.

Para o secretário-geral da Federação, Max Pinho, as expectativas são grandes e promissoras. “Nos governos de Lula e Dilma, os representantes dos trabalhadores sempre foram ouvidos e desta vez não será diferente. Já temos bastante acúmulos e temos muito a contribuir, por isso não podemos perder esses espaços. Nosso compromisso com a classe trabalhadora será buscar caminhos para o fortalecimento da indústria, com geração de emprego e renda em nosso estado, e mais, organizar os trabalhadores para dar sustentação às conquistas que virão”.

O encontro contou com a análise de conjuntura do ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que falou dos desafios atuais e da importância do movimento sindical para cobrar e auxiliar o governo federal. “Antes a direita tinha a máquina e o poder, mas não tinha uma militância, hoje eles têm a militância. Então os trabalhadores precisarão, junto com seus sindicatos, estar nas ruas, nas redes sociais e em todos os espaços de disputa”. Carvalho é o nome indicado para assumir a Secretaria de Economia Solidária, que será criada no Ministério do Trabalho e Emprego.

Edição e publicação: Comunicação FEM-CUT/SP
Fonte: Imprensa SMetal

 

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

QUENTINHAS