PUBLICADO EM 19 de jan de 2021
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Fechamento da Ford afeta indústria, serviço e comércio, aponta CNTC

Ford Concessionária Atibaia

O fechamento da Ford no Brasil “traz sérios impactos socioeconômicos às regiões e afins com a destruição de milhares de postos de trabalho diretos e indiretos, agravando ainda mais uma situação de desemprego por conta da Pandemia da Covid-19”. Foi o que apontou em nota a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC).

Segundo a nota, que é assinada pelo deputado federal e presidente da Confederação, Luiz Carlos Motta, a medida abrupta afeta não apenas os trabalhadores da indústria, mas também “os prestadores de serviços e uma gama de fornecedores, setores que, igualmente, mantêm vários estabelecimentos comerciais”.

Luiz Carlos Motta. Foto: PL São Paulo

Leia aqui a nota na íntegra:

Nota de repúdio ao fechamento das fábricas da ford no brasil

A Diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC), expressa o seu contundente repúdio ao anúncio do fechamento das fábricas da Ford no Brasil, a saber: Taubaté (SP), Camaçari (BA) e Horizonte (CE).

Além das apreensões comuns, advindas de um comunicado arbitrário como este, salientamos que tal medida traz sérios impactos socioeconômicos às regiões e afins com a destruição de milhares de postos de trabalho diretos e indiretos, agravando ainda mais uma situação de desemprego por conta da Pandemia da Covid-19.

A saída da montadora do País tem reflexos numa ampla cadeia produtiva, afetando, por exemplo, as concessionárias de veículos e as lojas de autopeças e atingindo, desta forma, os comerciários, os comerciantes e os consumidores.

Afeta também os prestadores de serviços e uma gama de fornecedores, setores que, igualmente, mantêm vários estabelecimentos comerciais.

O imediato fechamento das atividades em Camaçari (BA) e o gradativo encerramento dos trabalhos em Taubaté (SP) e Horizonte (CE) compromete severamente as economias locais, com a perda de empregos e renda, ponto que requer a formação de forças-tarefas para buscar e encontrar alternativas para se rever ou amenizar as consequências do fim das operações.

Destas forças-tarefas participariam os governos estaduais, as prefeituras e os sindicatos representantes desses trabalhadores nas regiões, com as entidades comerciárias contando com o respaldo da CNTC.

Para tanto, a Confederação exige a abertura de uma frente de diálogo com os representantes da Ford, em suas respectivas regiões e, assim, reiterar a sua indignação com a abrupta decisão e reforçar a sua posição em defesa do emprego, da renda e dos direitos dos trabalhadores, em especial, os comerciários.

Luiz Carlos Motta, Presidente da CNTC

 

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