PUBLICADO EM 08 de fev de 2018
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Febre amarela: postos da capital paulista registram furtos de 560 doses da vacina

Frascos foram levados de duas unidades de saúde; cada recipiente contém dez doses plenas da imunização –em um total de 560; se fracionados, protegeriam 2.800 pessoas

A cidade de São Paulo registrou furtos de 56 frascos de vacina contra a febre amarela em dois postos de saúde municipais. Cada recipiente contém dez doses plenas da imunização –em um total de 560. Fracionadas, elas poderiam proteger até 2.800 pessoas.

A vacina vem sendo controlada por meio de senhas distribuídas em casas na capital paulista, numa campanha em quatro etapas. Nas clínicas privadas, ela está em falta. Novos lotes começam a chegar nesta sexta-feira (9).

Os furtos nas unidades básicas de saúde foram divulgados em comunicado publicado nesta quarta-feira (7) pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde no “Diário Oficial” do município.

O maior deles ocorreu em 31 de janeiro na UBS Jardim Edite, em Cidade Monções (zona sul), perto da av. Luís Carlos Berrini. Segundo a Secretaria de Saúde da gestão João Doria (PSDB), foram subtraídas cinco caixas de vacina e cinco do diluente usado na imunização, totalizando 50 frascos dos dois itens.

O boletim de ocorrência informa que eles ficavam em local de acesso ao público.

O outro furto ocorreu na UBS Malta Cardoso, no Rio Pequeno (zona oeste). Na delegacia, um funcionário da unidade informou que quatro frascos foram levados no dia 29, e dois, no dia 30.

De acordo com a Secretaria da Saúde, a segurança foi reforçada nos locais onde as vacinas são armazenadas. A pasta afirmou ainda que as unidades estão à disposição dos órgãos de investigação.

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Vacinação contra febre amarela
Minha Folha
Fila para vacinação contra a febre amarela na UBS da rua Vitorino Carmilo, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo Fila para vacinação contra a febre amarela em UBS na Barra Funda, zona oeste de São Paulo Fila para vacinação contra a febre amarela em UBS na Barra Funda, zona oeste de São Paulo Fila para vacinação contra a febre amarela em UBS na Barra Funda, zona oeste de São Paulo Fila para vacinação contra a febre amarela em UBS na Barra Funda, zona oeste de São Paulo Enfermeira prepara vacina contra febre amarela em clínica em São Paulo Mesmo fora da zona perigo, Osasco (na Grande SP) registra longas filas de moradores atrás da vacina contra a febre amarela Na UBS Jardim Boa Vista, na região do Butantã (zona oeste), as pessoas começam fila ainda na madrugada; antes da abertura da unidade, mais de 200 pessoas já estavam no local Vacinação contra febre amarela faz fila de moradores de Jacareí (a 82 km de São Paulo) se estender pela calçada Cleide Faria, 71, também toma vacina contra a febre amarela na capital paulista; recomendação é que maiores de 60 anos passem por avaliação médica Fila na UBS Horto Florestal, na zona norte de São Paulo em outubro de 2017 após um macaco ter sido encontrado morto no Horto Florestal por conta da doença Fila na UBS Horto Florestal, na zona norte de São Paulo; um macaco encontrado morto no Horto Florestal teve comprovada a presença do vírus na última sexta-feira (20) Mulher é vacinada na UBS Horto Florestal, na zona norte de São Paulo em outubro de 2017 após um macaco ter sido encontrado morto no Horto por conta da doença
Fila para vacinação contra a febre amarela na UBS da rua Vitorino Carmilo, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo Zanone Fraissat/Folhapress
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https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/nova/1582059904371574-filas-para-vacinacao-contra-febre-amarela#foto-1589849377935073
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Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que funcionários já foram ouvidos e “diligências estão sendo feitas para identificar e prender os criminosos”.

A cidade de São Paulo não tem nenhum registro de caso humano de febre amarela. No entanto, a aparição de macacos infectados em áreas de mata da capital, como no Horto Florestal (zona norte), provocou corrida pela vacina.

Diante das filas, a prefeitura desde o dia 23 passou a distribuir senhas de casa em casa, inicialmente nos distritos leste, sudeste e sul, para que as pessoas fossem se vacinar nas UBSs. As regiões das duas unidades alvos de furto seriam contempladas em outras fases da campanha, até maio.

Nas duas áreas, não há atualmente registro de caso da doença nem em macacos.

A vacina também está disponível em 17 postos de saúde para moradores que planejam viajar a áreas de risco. Nas clínicas privadas, o estoque se esgotou e começa a ser reposto na sexta.

Segundo a empresa Sanofi-Pasteur, a partir dessa data começam a chegar as doses do lote liberado em caráter de urgência pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) –o produto é o mesmo, a única diferença é que os rótulos não estavam traduzidos para o português. No mês passado, clínicas cobravam até R$ 250 pela vacina.

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