PUBLICADO EM 05 de jan de 2018
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EUA mudam postura e declaram ‘guerra’ à legalização da maconha

Procurador geral, em linha com Trump, anula política de Obama de desencorajar processos; erva recém-legalizada para uso recreativo na Califórnia e já liberada em outros seis Estados americanos pode entrar na mira de juízes; procurador geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, anunciou a anulação da política imposta pelo ex-presidente Barack Obama de desencorajar processos contra o mercado de maconha nos Estados onde a erva foi legalizada; medida é uma “declaração de guerra” contra a liberalização da cannabis, cuja venda, compra e posse é proibida por leis federais

NOVA YORK, EUA. Uma nova decisão de Donald Trump ameaça acabar com a festa de empresários que planejam lucrar com a maconha. A erva recém-legalizada para uso recreativo na Califórnia e já liberada em outros seis Estados americanos pode entrar na mira de juízes.

O procurador geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, anunciou a anulação da política imposta pelo ex-presidente Barack Obama de desencorajar processos contra o mercado de maconha nos Estados onde a erva foi legalizada. Autorizada por Donald Trump, sucessor do democrata, a medida é uma “declaração de guerra” contra a liberalização da cannabis, cuja venda, compra e posse é proibida por leis federais.

Em um memorando de uma página divulgado nesta quinta, Sessions diz que os procuradores federais devem decidir por conta própria se dedicam recursos a casos relacionados à maconha, baseados nas outras demandas de seus distritos.

A nova medida já é alvo de críticas, inclusive dentro do Partido Republicano. O senador conservador Cory Gardner, do Colorado, disse que o Departamento de Justiça “pisoteou” a vontade dos eleitores, já que a liberação do uso recreativo da erva foi aprovada pelo voto popular.

Livro sobre Trump

Um advogado do presidente dos EUA, Donald Trump, tenta impedir a publicação de um livro sobre os bastidores da Casa Branca.

A defesa de Trump ameaça processar seu ex-estrategista Steve Bannon por ter vazado informações sobre o governo ao autor da obra, o jornalista Michael Wolff.

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