Desde o início do governo Lula, uma das promessas é a regulamentação dos trabalhadores em aplicativos, entregadores e motoristas. Já há discussão entre governo, plataformas e trabalhadores.
Hoje, este tipo de trabalho é fonte de renda para 1,660 milhão de pessoas no Brasil, sendo 1.274.281 motoristas e 385.742 entregadores.
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) e o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) realizaram uma pesquisa inédita chamada “Mobilidade urbana e logística de entregas: Um panorama sobre o trabalho de motoristas e entregadores com aplicativos”.
Os pesquisadores, pela primeira vez, tiveram acesso aos registros administrativos das empresas associadas à Amobitec (99, iFood, Uber e Zé Delivery) com as informações de ganho dos trabalhadores e a quantidade de horas que eles realizaram viagens e entregas.
Os dados da pesquisa mostram que a renda média líquida, descontando os custos de manutenção dos veículos, é entre R$ 2.925 e R$ 4.756. O ganho dos entregadores varia entre R$ 1.980 e R$ 3.039. Esses valores são estimados em uma jornada de 40 horas semanais.
O estudo mostra a variação da jornada dos motoristas que tem em média entre 22 e 31 horas semanais e os entregadores oscilam entre 13 e 17 horas semanais.
A pesquisa revela que 48% dos entregadores e 37% dos motoristas possuem outras atividades remuneradas além do trabalho via aplicativo.
Estes dados e outros você pode ler na reportagem completa que a repórter do portal UOL, Paula Gama escreveu.
com infomações do UOL
Fonte: Redação Mundo Sindical