As centrais sindicais e confederações – CNTC, CUT, Contracs-CUT, CTB, UGT, NCST-SP, Força Sindical e CSB – realizaram, na manhã desta sexta-feira (3) ato, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, em defesa dos empregos das Lojas Americanas.
A intenção foi sensibilizar a população sobre o risco de cortes no emprego que provavelmente deverão ocorrer em razão da reestruturação. “Estamos na luta pelos direitos e empregos dos trabalhadores das Lojas Americanas”, disse Nilton Neco, presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical.
Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro e dirigente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) diz que a luta é para preservar os empregos e garantir os direitos desses trabalhadores e trabalhadoras. “São milhares de pais e mães de famílias apreensivos pela situação do Grupo Americanas”, ressalta Ayer.
O sindicalistas diz ainda que o departamento jurídico do Sindicato está em ação para receber denúncias e tirar dúvidas que possam surgir. “Caso seja constatada a fraude, é preciso punir os principais acionistas, porém garantindo a continuidade da empresa e dos empregos”, afirma o dirigente.
Reunião com alto escalão da empresa
Após o ato representantes das Lojas Americanas receberam lideranças sindicais para debater a situação dos trabalhadores da empresa.
De acordo com Nilton Neco, presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre/RS, os representantes do alto escalão da empresa afirmaram que o plano de recuperação não está pronto e que eles estão estudando uma proposta.
O sindicalista diz ainda que pela lei da recuperação judicial eles tem 60 dias de prazo. “Vamos manter nossa mobilização e pressionar por uma solução que não prejudique os trabalhadores”, afirmou Neco.
Para a próxima semana, as centrais planejam outro ato em São Paulo, na frente do centro de distribuição da companhia, localizado em Osasco (SP). O evento ainda não tem data. São Paulo tem maior peso entre os Estados nas unidades da empresa.
com informações da Força Sindical