PUBLICADO EM 05 de abr de 2023
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Ensino superior: proposta patronal em julgamento por assembleias

Os sindicatos integrantes da Federação dos Professores de São Paulo – Fepesp estão convocando uma rodada de assembleias, na próxima semana, entre 13 e 18 de abril, para discutir e deliberar eventual proposta das mantenedoras de instituições de ensino superior privadas (IES) para o reajuste salarial e condições de trabalho nesta campanha salarial do Ensino Superior.

Em rodada de negociações nesta quarta-feira, 05/04, o patronal apresentou propostas de recomposição salarial para 2023 e pagamento de retroativos de 2022, mas que, ainda, não são consideradas oficiais. A formalização das propostas será feita por ofício na próxima semana.

Na mesa de negociações, a comissão sindical reafirmou os princípios que nos orientam nestas negociações: cumprimento da sentença normativa do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo e recomposição da defasagem inflacionária dos salários, a partir de março de 2023. Também, exigiu a discussão de cláusulas que impeçam, em parte, a precarização do trabalho docente: piso salarial e regulamentação das disciplinas ministradas à distância em cursos presenciais e do “ensalamento”, além de coibir o desrespeito aos direitos de autor e de imagem de professores e professoras em aulas gravadas e reproduzidas à exaustão.

Professoras, professores e pessoal administrativo (nas bases dos sindicatos que também representam auxiliares de administração escolar) irão julgar tais propostas em assembleias que serão realizadas entre a quinta-feira da próxima semana, dia 13, e a terça, no dia 18. Os horários, locais ou links para a participação das assembleias já marcadas estão sendo divulgados no site de cada sindicato ou aqui:

Educação Superior: rodada de assembleias em todo o Estado

Agora é a nossa vez! – essa é a chamada dos sindicatos: cada professora, professor ou auxiliar no Ensino Superior deve avisar seus colegas que a assembleia está chegando. Vamos conversar sobre o teor e o desenrolar das negociações, para deliberar conscientemente nas assembleias.

E, mais importante ainda, é aumentar a nossa mobilização, pressionar o patronal. Fazer barulho, defender nossos direitos, demonstrar nossa união!

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