Professores e pessoal administrativo das instituições privadas do Ensino Superior rejeitaram a contraproposta patronal, apresentada pelo Semesp após seis rodadas de negociações. A tomada de posição se deu por assembleias on-line em todo o Estado de SP, entre quinta e segunda (14 e 17).
Celso Napolitano preside a Fepesp (Federação dos Professores do Estado de SP) e o Sindicato – SinproSP. Ele ressalta a indignação dos docentes ante a atitude das mantenedoras de ignorar a sentença do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), que concedeu à categoria reajuste de 10,78%, a partir de março de 2022, mais reposição das perdas da inflação de março a fevereiro de 2023.
O professor critica: “Além disso, querem pagar agora apenas metade do reajuste de 6,09% de 2023, inventam abonos pra ‘compensar’ perdas, não acenam com aumento real e se recusam a discutir questões como o Piso salarial e a regulamentação das disciplinas a distância em cursos presenciais”. Segundo Celso Napolitano, na avaliação da categoria, a proposta é “vergonhosa e indecente”.
A Fepesp voltará à mesa de negociações quinta, 20. “Continuaremos defendendo as reivindicações que fazem parte da nossa pauta original. É momento de subir a temperatura e aumentar a pressão”, argumenta o presidente.]