PUBLICADO EM 25 de maio de 2018

Em nota centrais sindicais se oferecem para mediar negociação entre os caminhoneiros e o governo

Reunidos na tarde desta sexta feira (25), no quinto dia de paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil, dirigentes das centrais sindicais  Força Sindical, CUT, UGT, CTB, NCST e CSB afirmaram que o envio das forças armadas para conter a greve acirrará ainda mais o conflito.

 

Caminhoneiros protestam contra elevação no preço do diesel na rodovia BR-040, em Duque de Caxias.

Na tentativa de buscar uma solução negociada, as centrais se dispuseram a mediar um acordo que “solucione o caos social para o qual o país caminha”.

Leia a nota na íntegra:

Nota das centrais sindicais 

As Centrais Sindicais, neste momento de impasse nas negociações entre o governo federal e os caminhoneiros, decidem se colocar à disposição como mediadoras na busca de um acordo que solucione o caos social para o qual o País caminha.

A proposta do governo, de convocar as Forças Armadas como instrumento de repressão, é querer apagar fogo com gasolina, ou seja: só vai acirrar o conflito e dificultar uma solução equilibrada.

Queremos um acordo que leve em consideração a justa reivindicação dos trabalhadores e as necessidades do País.

São Paulo, 25 de maio de 2018

Vagner Freitas, Presidente da CUT

Paulo Pereira da Silva, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT

Adilson Araújo, Presidente da CTB

José Calixto Ramos, Presidente da NCST 

Antonio Neto, Presidente da CSB

COLUNISTAS

QUENTINHAS