“O jogo é um verdadeiro incitamento à violência contra qualquer pessoa que pense diferente do candidato dos criadores do jogo”, diz Vânia Marques Pinto, secretária de Políticas Sociais da CTB. “Essa história de propagar o porte de armas incentiva a violência e defende um retrocesso ao tempo do faroeste, com cada um por si e Deus contra todos”, complementa.
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Carregados de preconceito e autoritarismo, os produtores do jogo dizem que ele é feito para derrotar os males do comunismo. “Seja o herói que vai livrar uma nação da miséria. Esteja preparado para enfrentar os mais diferentes tipos de inimigos que pretendem instaurar uma ditadura ideológica criminosa no país. Muita porrada e boas risadas”. Pasmem.
A assessoria do candidato do PSL disse ao site Tech Tudo não ter “conhecimento sobre os responsáveis pelo game, e que acredita ser uma ação de opositores políticos contra o presidenciável”. Como sempre fazem para fugir da responsabilidade.
Para Vânia, o jogo representa tudo o que Jair Bolsonaro vem pregando. “Ele só fala em criminalizar os movimentos sociais, defende a utilização de armas e uma polícia violenta”, assinala. “Até mesmo em entrevistas à TV ele ataca, xinga e nunca fala o seu programa de governo. Será que tem medo de divulgar?”
Fonte: Portal CTB