A Lei de Cotas estabelece que as empresas com mais de 100 funcionários tenham deficientes em seu quadro e também obriga que, em qualquer concurso público, sejam reservados 5% do total das vagas para estas pessoas.
O Espaço da Cidadania faz um trabalho através da elaboração de cartilhas e livros, além de materiais digitais, para derrubar mitos e preconceitos que dificultam o acesso da pessoa com deficiência ao mercado em condições de igualdade.
Segundo Clemente, a maior barreira é a pessoa que não tem deficiência ter no seu imaginário que o portador de alguma necessidade especial não vai dar conta do trabalho que é repassado para ele.
As pessoas também alegam falta de escolaridade. O que não é verdade. De acordo com o sindicalista, mais de 10 milhões de pessoas com deficiência tem o ensino médio ou superior completo. “Quantos estão empregados com Carteira registrada? Menos de 300 mil pessoas. Então tem mais de nove milhões sobrando. Logo, não falta escolaridade”, diz.
Há ainda a questão dos ambientes acessíveis, que tem sido uma luta. Para Clemente, a maior barreira é não querer tratar do assunto e o preconceito. “É isso que agente precisa mudar”, defende.