PUBLICADO EM 17 de maio de 2024
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Desemprego vai para 7,9%; Mulheres e negros são mais afetados

O desemprego atinge com mais intensidade mulheres e negros.

O desemprego atinge com mais intensidade mulheres e negros.

A taxa de desocupação no país subiu para 7,9% no primeiro trimestre de 2024, segundo dados são do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (17) pelo IBGE. A desocupação cresceu no Nordeste (aumento de 10,4% para 11,1%), no Sudeste (de 7,1% para 7,6%) e no Sul (de 4,5% para 4,9%), ficando estável no Norte e no Centro-Oeste.

“A maior parte das UFs mostrou tendência de crescimento, embora apenas oito com crescimento estatisticamente significativo. A única exceção foi o Amapá. Nas demais 18 UFs, a taxa ficou estável”, explica Adriana Beringuy, Coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE.

O rendimento médio foi estimado em R$ 3.123 no primeiro trimestre de 2024.

Desocupação diminui em todas as faixas de tempo de procura

No primeiro trimestre de 2024, todas as faixas de tempo de procura por trabalho mostraram reduções. Entre as pessoas que procuravam trabalho por dois anos ou mais, o contingente caiu 14,5% frente ao primeiro trimestre de 2023, indo de 2,2 milhões para 1,9 milhões. No entanto, em relação ao início da série histórica, no primeiro trimestre de 2012, esse total de pessoas buscando trabalho por dois anos ou mais era de 1,7 milhões, ou seja, um crescimento de 8,9% em 12 anos.

Desocupação é maior entre mulheres, pretos, pardos e pessoas com ensino médio incompleto

A pesquisa ainda aponta que as taxas de desocupação seguem maiores para mulheres, pessoas pretas e pardas e aquelas com o ensino médio incompleto. Todos esses grupos ficaram acima da média nacional (7,9%). No primeiro trimestre, essa taxa foi estimada em 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres.

Quando analisada a taxa de desocupação por cor ou raça, a dos que se declararam brancos (6,2%) aparece abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (9,7%) e a dos pardos (9,1%) ficaram acima.

Já na análise por nível de instrução, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto era de 13,9%. Para os que tinham superior incompleto, a taxa foi de 8,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).

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