No trimestre encerrado em junho de 2024, a taxa de desocupação caiu para 6,9%, a menor taxa para um trimestre encerrado em junho, desde 2014. A informação foi divulgada hoje (31) pelo IBGE .
A população desocupada – aqueles que procuravam por trabalho – caiu para 7,5 milhões de pessoas. Foi o menor número de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
Novo recorde
A população ocupada atingiu novo recorde da série histórica, chegando a 101,8 milhões. O total de trabalhadores do país cresceu 1,6% (mais 1,6 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano. Novamente, o número de empregados do setor privado (52,2 milhões) foi recorde, impulsionado pelos novos recordes nos contingentes de trabalhadores com carteira (38,4 milhões) e sem carteira assinada (13,8 milhões). Já a população fora da força de trabalho não teve variações significativas em nenhuma das duas comparações, permanecendo em 66,7 milhões.
Comércio, Administração pública, Informação e Comunicação
As três atividades com alta da ocupação foram o Comércio, a Administração pública e as atividades de Informação e Comunicação, setores que absorvem um contingente muito grande de trabalhadores, de serviços básicos e também de serviços mais especializados.
Rendimento dos trabalhadores cresce
No trimestre encerrado em junho, o rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.214. A massa de rendimentos chegou a R$ 322,6 bilhões, novo recorde da série histórica.
A analista do IBGE, Adriana Beringuy, observa que “o aumento do rendimento está sendo impulsionado pela expansão do número de trabalhadores em diversas atividades, sejam no setor público ou privado. Essa expansão disseminada entre as diversas atividades econômicas é bastante importante, porque acaba beneficiando tanto os trabalhadores em ocupações de maior renda quanto aqueles de menor rendimento”.
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