PUBLICADO EM 31 de jan de 2020
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Desemprego cai a 11,9% na média de 2019; informalidade é a maior em 4 anos

A taxa média de desemprego no país caiu de 12,3% em 2018 para 11,9% no ano passado. Foi a segunda queda anual consecutiva. A média de pessoas desempregadas em 2019 foi de 12,6 milhões, 1,7% a menos do que em 2018.

A informalidade —soma dos trabalhadores sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar— atingiu 41,1% da força de trabalho, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, o maior número desde 2016.

Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).

O Brasil conta com 11,6 milhões de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, exceto empregados domésticos —aumento de 4% em relação a 2018 e o mais alto patamar da série histórica iniciada em 2012.

O número de trabalhadores por conta própria atingiu o maior nível da série, subindo para 24,2 milhões, sendo que a maior parte (19,3 milhões), sem CNPJ. O número também representa um acréscimo de 3,9 milhões de pessoas desde 2012. Na comparação com 2018, a expansão foi de 4,1% (958 mil).
Em dezembro, desemprego ficou em 11%

A taxa de desemprego no país fechou em 11% no trimestre encerrado em dezembro, queda de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho setembro (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6 p.p.

A população desocupada somou 11,6 milhões de pessoas. O número caiu 7,1% (menos 883 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e recuou 4,3% (menos 520 mil pessoas) em relação a igual trimestre de 2018.
Metodologia da pesquisa

A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.

FONTE: Portal Uol

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