O maior contingente estava na Bahia (849 mil). O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no segundo trimestre foi de 5,6%, aumento de 1,2 p.p. na comparação com o primeiro trimestre de 2020. Maranhão (21,6%) e Alagoas (20,7%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (1,4%) e Distrito Federal (1,2%), os menores.
As desigualdades permanecem entre sexos, por cor e raça e por idade. No segundo trimestre de 2020, a taxa de desocupação foi 12,0% para os homens e 14,9% para as mulheres, que permanecem com o maior contingente entre as pessoas em idade de trabalhar (53,0%). Para brancos (10,4%) a taxa ficou abaixo da média nacional, mas para pretos (17,8%) e pardos (15,4%) ficou acima.
A taxa de desocupação é maior entre os mais jovens. A maior taxa de desocupação ocorreu entre os menores de idade (42,8%); e os grupos etários de 25 a 39 (35,3%) e de 18 a 24 anos (%) continuaram com taxas elevadas. A menor taxa ocorre entre os idosos (60 anos ou mais) com 4,8%.
Queda na ocupação é maior entre trabalhadores informais
A pesquisa mostrou também que a taxa de informalidade atingiu 36,9% no segundo trimestre, queda de 3 p.p. em relação ao trimestre anterior e de 4,3 p.p frente a igual período do ano passado. Apesar da queda em todas as regiões, o Norte (52,5%) e o Nordeste (48,3%), estão acima da média nacional. O Centro Oeste (35,7%), o Sudeste (31,5%) e o Sul (29,4%) apresentam as menores taxas e abaixo da média nacional.
A queda na informalidade, entretanto, não se deve a um maior nível de formalização do trabalho e sim à queda da ocupação entre os trabalhadores informais.
Nos estados, as maiores taxas de informalidade são no Pará (56,4%), Maranhão (55,6%), Amazonas (55,0%) Piauí (53,6%). Enquanto Santa Catarina (25,8%), Distrito Federal (26%) e São Paulo (28,6%) apresentam as menores taxas de informalidade.