Confira nota na íntegra
Eleito durante anos por meio das urnas eletrônicas, inclusive como presidente da República, Bolsonaro insiste em querer confundir os brasileiros sobre a transparência do atual sistema, que durante 25 anos NUNCA teve indícios de fraudes.
Além de contar mentiras, Bolsonaro faz ameaças à democracia dizendo que não haverá eleições em 2022, caso o projeto do voto impresso não for aprovado na Câmara. É um absurdo tais declarações vindas de um presidente, o que demonstra o seu total autoritarismo e a sua capacidade de espalhar fake news com o único objetivo de causar instabilidade nas eleições do próximo ano.
Junto com mais 11 partidos, o Solidariedade vai votar contra o voto impresso. O retorno a esse tipo de votação é um retrocesso e não traz nenhuma segurança, muito pelo contrário. O sistema que Bolsonaro defende vai facilitar as fraudes, a compra de votos e o voto de cabresto.
Bolsonaro não está interessado em auditar o voto, até porque as urnas eletrônicas já são auditáveis. Quer apenas tumultuar as eleições e criar métodos que facilitem a fraude.
O nosso partido Solidariedade confia na segurança e na transparência da urna eletrônica. Sabemos que em caso de alguma dúvida nos resultados eleitorais, podemos solicitar a auditoria, sendo possível conferir cada voto. Em nome do meu partido, aproveito para deixar a minha solidariedade ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, que foi extremamente atacado por Bolsonaro. Lamentamos a forma desrespeitosa com a qual o presidente da República se refere a um ministro do STF.
Não podemos aceitar esses ataques constantes à democracia e às instituições.
São Paulo, 9 de julho de 2021
Paulo Pereira da Silva,(Paulinho da Força), presidente nacional do Solidariedade e deputado federal
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