PUBLICADO EM 24 de jan de 2020
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Cubatão: sindicatos paralisarão refinaria das 7 às 10 horas desta sexta-feira

Os sindicatos dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos) e dos petroleiros (Sindipetro) paralisarão a refinaria da Petrobras em Cubatão nesta sexta-feira (24).

Na foto, diretores do Sintracomos e do Sindipetro, em protesto diante da RPBC, em fevereiro de 2018

O movimento, das 7 às 10 horas, envolverá os empregados diretos da refinaria Presidente Bernardes e os operários terceirizados de empreiteiras contratadas pela Petrobras.
O presidente do Sintracomos, Macaé Marcos Braz de Oliveira, revela que empreiteiras recém-chegadas à refinaria desrespeitam os direitos coletivos dos empregados garantidos em acordos.
O sindicalista explica que os empregados diretos da estatal, por sua vez, além de salários e condições de trabalho, reclamam do sucateamento, fechamento de refinarias e privatização da empresa.
“Será uma paralisação de advertência”, previne Macaé. “Se continuar a exploração dos trabalhadores e a entrega desse enorme patrimônio nacional, partiremos para a greve”.
“Uma empresa desse porte e dessa importância para a afirmação do desenvolvimento nacional não pode ser vilipendiada como se os governantes fossem seus donos”, pondera o sindicalista.

Defender o patrimônio
Para ele, o governo e a direção da Petrobras “dão mau exemplo às empreiteiras e passam a tratar a empresa como terra de ninguém. O povo, trabalhadores à frente, precisa estancar essa pouca-vergonha”.
Macaé sugere que diretores de outros sindicatos, de todas as categorias, participem do protesto: “Esse não é um problema apenas nosso, mas de todos os brasileiros”.
“Pouca gente sabe”, finaliza o presidente do Sintracomos, “mas o pré-sal vale 30 trilhões de dólares, ou seja, R$ 120 trilhões. Esse valor acabaria com a miséria no Brasil, mas está sendo doado a estrangeiros”.

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