
Em reunião com o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, a CTB defendeu Previdência Pública e Contag.
Diante dos fatos envolvendo descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas, a CTB Nacional reforça posições importantes. Nesta quarta-feira (04), o presidente da Central, Adilson Araújo, participou da reunião com o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, ao lado dos presidentes de outras centrais e Rolando Medeiros, diretor de Administração do Sindsprev, dirigente da CTB e membro do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS).
O encontro foi uma resposta à nota crítica das centrais sindicais sobre a suspensão de conselheiros do CNPS por conta dos atuais problemas, que levaram o governo a tomar essa decisão sem uma consulta às entidades. Wolney Queiroz enfatizou a necessidade de “fortalecer o INSS”, bastante enfraquecido pelos governos Temer e Bolsonaro. Ele disse que o Instituto já contou com 36 mil servidores “e, hoje, tem apenas 19 mil, enquanto os serviços aumentaram junto com o número de beneficiários, aposentados e pensionistas, que já somam 41 milhões de pessoas”.
Adilson ressaltou que a Previdência Social é o maior programa de redistribuição da renda nacional em benefício do povo:
“Sendo essencial para o desenvolvimento nacional e, em especial, as economias dos municípios brasileiros. Em 65% dos municípios, a renda de aposentados e pensionistas é superior ao valor do Fundo de Amparo aos Municípios. São recursos fundamentais para movimentar as economias locais. Apesar disso, é alvo de ofensiva das forças conservadoras que querem privatizar o sistema de aposentadorias. Precisamos unir as forças progressistas contra esta tentativa de desmoralização, desmonte e privatização da Previdência”, denunciou.
Apoio à Contag
“A Contag é uma entidade seríssima. Tem uma longa e exemplar história de transparência, dignidade e luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e, portanto, não pode ser confundida com as entidades picaretas que foram criadas em 2019, durante o governo neofascista de Jair Bolsonaro, para roubar aposentados e pensionistas”, disse Araújo.
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