O vídeo, baseado em histórias reais, mostra depoimentos de pais que buscam seus filhos, mas são as fotos dos próprios desaparecidos que contam as histórias.
“Sem saber o que se passou com seus entes queridos, desaparecidos, os familiares alternam seu cotidiano entre a esperança e o desespero, o que os impulsiona a dedicar sua vida, seu tempo e quase sempre todos os seus recursos a uma procura incessante”, disse a coordenadora de Proteção da Delegação Regional do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, Marianne Pecassou.
A campanha mostra que a angústia pela falta de respostas e todos os desgastes da busca geram impactos em sua saúde física e mental, nas suas relações familiares e comunitárias, em sua condição econômica e trazem problemas jurídicos e administrativos diversos, acrescenta ela.
Segundo a CIVC, no Brasil foram registrados mais de 82 mil casos de desaparecimentos em 2017. No México, foram 40 mil entre 2006 e 2019.
De acordo com a organização, os dados regionais são alarmantes, mas ainda não trazem a real dimensão do problema na América Latina e no mundo, já que por trás dos números há famílias que passam por necessidades.
A campanha foi lançada simultaneamente em vários países da América Latina, entre eles Brasil, Colômbia, México e Peru.
Fonte: Agência Brasil Brasília