PUBLICADO EM 21 de out de 2021
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Correios será privatizada em julho de 2022 segundo ministro das Comunicações

Foto: Elza Fiúza/Arquivo Agência Brasil

Nesta quarta-feira (20), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que o governo pretende privatizar os Correios em julho do próximo ano. A data estimada foi dada por Faria levando em consideração o tempo necessário para a aprovação da proposta pelo Congresso e a avaliação do edital pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

“Caso venha a ser aprovado no Senado, ele [projeto] vai para uma consulta pública. Depois, o governo demora em torno de 30 dias para encaminhar [o edital] para o TCU. Depois, o TCU deve também demorar em torno de 30, 60, 90 dias. Depois, volta para o governo realizar a privatização, mais 90 dias”, disse, durante participação em audiência na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, onde o projeto será votado antes de ir ao plenário.

O ministro falou também que a empresa têm perdido receitas com a entrega de encomendas e que, se a privatização não for aprovada agora, a iniciativa privada não terá mais interesse em adquirir a estatal.

“É a última janela que nós temos. Eu tenho certeza do que eu estou falando, nós não temos condições nenhuma de voltarmos a discutir privatização dos Correios daqui a três, quatro anos. Ninguém vai ter interesse”, argumentou.

Mobilização

Os ecetistas estão se mobilizando, principalmente dialogando com os senadores no Congresso Nacional.

O diretor do SINTECT-RJ, Esmeralci Silva, afirma que é necessário força e unidade neste momento. “Precisamos retomar com força e unidade a mobilização sobre os Senadores, fazendo pressão nas redes sociais, nas ruas, nas suas bases eleitorais e nos seus gabinetes do Senado

A sindicalista explica que o objetivo da mobilização é mostrar a importância da manutenção dos Correios públicos para o bem da sociedade brasileira. “Vamos cobrar que abandonem essa proposta que está na contramão do desenvolvimento e fortalecimento do Brasil”, afirma.

com informações da Folha de São Paulo e Findect

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