A Força Sindical criticou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central que manteve a taxa Selic em 13,75% a.a.. Miguel Torres, presidente da Central rebateu a decisão considerando que o Copom adota uma política econômica equivocada e nefasta se curvando aos especuladores.
O sindicalista alerta que a medida é “uma insensibilidade social”. “Infelizmente, o Banco Central continua insensível ao sofrimento de milhares de brasileiros que estão fora do mercado de trabalho ou em condições precárias na informalidade”, criticou o líder sindical.
Torres alertou ainda que a medida impede o desenvolvimento e o crescimento do Brasil travando a economia e prejudicando a criação de novos postos de trabalho. “A decisão mantém o Brasil com a maior taxa básica de juros do mundo”, destaca.
O dirigente sindical defende que apenas a implantação de uma política econômica eficaz, intensos investimentos no setor produtivo, a viabilização de um projeto efetivo de desenvolvimento para o País, e, claro, juros em níveis bem mais baixos, podem fazer com que o Brasil retome o caminho do crescimento econômico e social.
Confira a seguir a íntegra da nota:
Nota: Não aos Juros exorbitantes!
Mais uma vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central frustra o setor produtivo e a classe trabalhadora. A manutenção da taxa de juros em 13,75% a.a. é uma política econômica equivocada e nefasta e que se curva aos especuladores.
É uma insensibilidade social! O crédito continuará caro e atrasando a recuperação da economia. A taxa exorbitante impõe severos sacrifícios à atividade econômica e representa entrave para as condições de crédito, prejudicando os investimentos das empresas e o consumo das famílias.
Infelizmente, o Banco Central continua insensível ao sofrimento de milhares de brasileiros que estão fora do mercado de trabalho ou em condições precárias na informalidade.
A medida, que mantém o Brasil com a maior taxa básica de juros do mundo, impede o desenvolvimento e o crescimento do Brasil travando a economia e prejudicando a criação de novos postos de trabalho.
Com juros exorbitantes, o Brasil está na contramão do desenvolvimento. Por isso, temos que continuar pressionando os tecnocratas do Banco Central por uma drástica queda na taxa básica de juros.
Acreditamos, ainda, que apenas a implantação de uma política econômica eficaz, intensos investimentos no setor produtivo, a viabilização de um projeto efetivo de desenvolvimento para o País, e, claro, juros em níveis bem mais baixos, podem fazer com que o Brasil retome o caminho do crescimento econômico e social.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical