Em meio a luta por melhores condições de trabalho e a defesa da sua sede, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo realizou o 13º Congresso que ocorreu nos dias 9, 10, 11 e 12 de dezembro.
A abertura ocorreu na noite da última quinta-feira (9 de dezembro) realizada na sede da entidade no bairro do Tatuapé, na capital paulista.
A abertura teve saudações dos coordenadores do sindicato Camila, Altino e Fajrdo, ainda teve a participação de representantes de partidos políticos como: Marcos Freire (PT), Vivian Mendes (UP), Vera Lúcia Salgado (PSTU), Marcelo Pablito (MRT), Vânius (PCdoB) e Carolina Iara (PSOL).
1º Dia
10 de dezembro, inicia as discussões do 13 Congresso dos Metroviários de São Paulo.
A atual conjuntura do movimento sindical foi um dos temas a ser debatido, Participam da discussão Renê Vicente (CTB), Atnágoras Lopes (CSP-Conlutas), a vereadora Silvia Ferraro (Bancada Feminista – PSOL), Pedro Louren~ço (CUT) e Danilo Paris (MRT).
Entre os participantes existiu um consenso sobre a destruição feita pelo presidente Jair Bolsonaro relacionado aos direitos trabalhistas.
O painel sobre opressões foi realizado após o primeiro debate. Discursaram Érika Andreassy (Ilaese – Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos), Paula Nunes (vereadora da Bancada Feminista – PSOL), João Mendes (Unegro – União de Negros e Negras pela Igualdade) e Graziele Rodrigues (Quilombo Vermelho – MRT).
Também participaram várias diretoras da Secretaria de Mulheres do Sindicato, que citaram o recentemente realizado 11º Encontro de Mulheres Metroviárias e ressaltaram que a Carta do Encontro de Mulheres faz parte do Caderno de Teses do 13º Congresso.
Por fim, com a mesa formada pelos coordenadores do Sindicato, foram discutidas as lutas da categoria. Nesse painel teve destaque a questão da Equiparação Salarial e os Steps. Também foram abordadas a privatização e outros problemas enfrentados pela categoria metroviária.
2º Dia
Dia 11 de dezembro foi o momento de discutir sobre a atualidade dos metroviários brasileiros e também de outros países.
Os metroviários estrangeiros presentes no congresso foram os primeiros a falarem.
O primeiro a falar foi Roberto Pianelli, secretário-geral do Sindicato dos Metroviários de Buenos Aires (Argentina).
Um dos assuntos abordados por Pianelli é a vitória conquistada pelos trabalhadores em relação aos terceirizados. O metrô de Buenos Aires não tem mais nenhum funcionário terceirizado. Ele afirmou que a vitória decorreu de um amplo processo de lutas.
Ao contrário da Argentina que conseguiu banir os trabalhadores terceirizados, na Colômbia os trabalhadores terceirizados avançam com força no metrô da cidade de Medellín. Quem fez esse comentário foi Claudia Montoya, presidente do Sindicato dos Metroviários de Medellín. Ela declarou: “Terceirização é miséria”, e afirmou: “Por isso é importante a solidariedade aos terceirizados”.
com informações do Sindicato dos Metroviários de São Paulo
Fonte: Redação Mundo Sindical