Nesta sexta-feira (3), o Ato Nacional, que será realizado no Rio de Janeiro, em defesa dos empregos e direitos dos funcionários das Lojas Americanas vai reunir comerciários de diversos Estados. O protesto ocorrerá às 10 horas, em frente à loja da Cinelândia, na Rua do Passeio, 42, no Centro.
Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da UGT, adianta que após o ato, lideranças sindicais se reunirão com o alto escalão da empresa. “O encontro está marcado para 12 horas e deve ocorrer no escritório da empresa, na Avenida Rio Branco”, informa Patah.
A preocupação com a situação dos trabalhadores da rede varejista mobiliza a representação da categoria e todo o sindicalismo que atua em diversas frentes. Além da UGT, com forte representação comerciária, as demais Centrais também atuam em prol dos direitos dos funcionários das Lojas Americanas.
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“Entramos com ação civil pública, pedindo o bloqueio de R$ 1,53 bilhão das contas pessoais de Jorge Paulo Lehmann, Beto Sucupira e Marcel Telles”, informa Ronaldo Leite, secretário-geral da CTB. O trio de bilionários é apontado como responsável pelo rombo de R$ 40 bilhões.
O presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (filiado à Força) Nilton Souza da Silva, o Neco, ressalta que a luta é pela manutenção dos postos de trabalho. “Queremos evitar que a empresa quebre”, afirmou o sindicalista que também é dirigente da Força Sindical.
Neco alerta que “há indícios de que houve fraude. “Independente da apuração das responsabilidades pela situação da empresa os empregos precisam ser preservador para a continuidade da retomada da economia do nosso país”, ponderou.
A rede tem 45 mil funcionários em todo o Brasil, mas o número chega 100 mil quando considerados empregos diretos e indiretos da empresa. “Nossa preocupação maior é com os 45 mil trabalhadores direitos e centenas de milhares na rede de fornecedores”, afirma Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio.
com informações da Agência Sindical