Se não forem tomadas as devidas providências, os números da covid-19 no Brasil, hoje com mais de 181 mil vidas perdidas pela doença, continuarão crescendo e causando muita aflição e dor entre nós.
Devemos, então, insistir nas precauções: usando máscara, fazendo higienização constante, evitando aglomerações supérfluas e tendo, nos encontros sociais e familiares, em especial nas festas de final de ano, muita responsabilidade.
Responsabilidade, aliás, em falta no governo e nas posições do presidente a República – que continua negacionista, fazendo piadas sem graça alguma sobre o coronavírus e dizendo agora que a pandemia está no “finzinho”.
Bolsonaro não tem o direito, mesmo sendo presidente, de tratar a vida das pessoas e das famílias com tamanho desrespeito e zombaria.
Sobre a vacinação, não importa a origem das vacinas. Se estiverem prontas e com eficiência comprovadas, elas precisam ser aplicadas com urgência. A pandemia impacta especialmente as pessoas pobres e socialmente mais vulneráveis.
Exigir vacinação já para todos é, portanto, um movimento de cidadania, de esperança e de amor pela vida! Não tem como não ser.
Vale destacar que enviamos na sexta-feira, 11 de dezembro, ofícios ao governador João Dória, ao prefeito Bruno Covas e ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disponibilizando as sedes da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, no bairro da Liberdade, para a vacinação contra o coronavírus.
A subsede do Sindicato em Mogi das Cruzes e o Centro de Lazer de Praia Grande também ficarão à disposição das autoridades de Saúde.
À medida que se precise dos espaços físicos de outras entidades sindicais, em todo o País, entraremos em contato com os nossos dirigentes.
Nossa atuação não é só trabalhista, é também humanitária. Neste momento de persistente pandemia, devemos estar ainda mais unidos e solidários pela saúde e pela vida de todos.
A luta faz a lei!
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes