Foto: Arquivo RPB
Slogans podem fazer sucesso. Resolver os problemas que pregam é outra situação. Foi o que aconteceu com os “50 anos em 5” ( do presidente JK). Até hoje ninguém o esquece, mas apesar da sonoridade da frase e da publicidade que foi feita, o presidente não conseguiu resolver os abismos brasileiros.
O nosso da UGT, SOLIDARIEDADE E UNIÃO é muito mais simples e não está escrito em lugar nenhum dos nossos estatutos. Mas usa duas palavras muito bonitas e fortes. Resultado: com a participação de todos da nossa entidade nesse mundo de entrega e colaboração, hoje somos uma central reconhecida mundialmente. Participamos de reuniões que interessam a todos os trabalhadores.
Aqui dentro no nosso país, a nossa UGT, com seu jeito simples, mas com muitas soluções no mundo trabalhista, é respeitada por políticos, pelo Congresso, pelas demais centrais, pela mídia e pelas universidades. Somos os únicos convidados por estas para seus eventos culturais.
Já somos a segunda maior central do país, com cerca de 12 milhões de trabalhadores em comércio e serviços. Fizemos parte do comitê eleitoral, participamos da transição do governo e os ministros de Lula visitam nossa central com assiduidade. Já esteve lá Carlos Lupi, da Previdência, e o próximo é Luiz Marinho, do Trabalho (dia 10, às 14h30)
Mas nada de festas. O trabalho que nos espera é muito complicado. Ninguém esculhambou tanto as instituições e a democracia quanto Bolsonaro e seus seguidores. Para fortalecer as nossas instituições, estamos organizando no mês de maio dois eventos.
DEMOCRACIA, PAZ E TRABALHO, a sétima exposição da nossa central, na Avenida Paulista. Serão quinze quadros inspirados nesses temas, que ocuparão a área durante 30 dias.
Nos dias 8 e 9 do mesmo mês, DEMOCRACIA, PAZ E TRABALHO farão parte de um seminário, aqui em São Paulo. Estarão presentes cerca de 1.000 trabalhadores de todos os estados brasileiros. O presidente Lula já foi convidado e deverá comparecer. Também participarão especialistas de todas as áreas citadas daqui e do exterior.
É um grande salto da nossa UGT na defesa da democracia. E mais do que nunca são fundamentais a SOLIDARIEDADE E UNIÃO de todos. Só assim, chegaremos lá. Não podemos parar.
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)
