As manifestações de sábado, 2 de outubro de 2021, por todo o País, foram mais uma prova da enorme rejeição popular ao presidente Bolsonaro.
Ninguém aguenta mais a crise, o alto custo de vida e este desgoverno irresponsável, negacionista, entreguista e antissocial.
O Brasil já chega às 600 mil mortes por covid e só vemos crescer a violência, o ódio, o desemprego, a informalidade, a exclusão social, a pobreza, a miséria, a fome e a desesperança.
Participei do protesto em São Paulo, na Avenida Paulista, em um ato histórico, com diversas forças políticas e democráticas pelo Fora Bolsonaro e por um Brasil melhor.
Expressei nosso apoio à greve dos metalúrgicos da GM de São Caetano do Sul, pois a empresa está querendo tirar direitos, inclusive de trabalhadores acidentados ou com doenças profissionais, e aos frentistas que -por causa de projetos aparentemente “modernizantes”- correm o risco de perder mais de 500 mil postos de trabalho.
Os atos de 2 de outubro foram, enfim, mais uma preparação para um protesto maior, com mais lideranças políticas, a ser realizado em 15 de novembro, momento oportuno para celebramos e exigirmos respeito à República, à soberania do povo e ao interesse geral dos cidadãos e cidadãs.
São mais de mil dias e noites de desgoverno, desespero, sofrimento, caos e penumbra para a população brasileira. Chega! Fora Bolsonaro!
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes