PUBLICADO EM 24 de jun de 2024
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Reforma Tributária a caminho da regulamentação

Com muito orgulho, participei esta semana de mais um evento intitulado “Pensar Brasil“, em Brasília. Esse importante movimento tem como objetivo fornecer aos participantes as ferramentas necessárias para entender a transição do modelo de tributação e se preparar para o futuro.

A primeira edição foi realizada em maio de 2022 no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Esta segunda edição discutiu os principais desafios e os pontos ainda não definidos sobre a regulamentação da Reforma Tributaria, um tema complexo, porém fundamental para o desenvolvimento econômico do País. A ideia foi esclarecer as questões principais relacionadas ao tema e contribuir para a construção de um sistema tributário mais justo e eficiente.

Mudanças

Tenho explicado em várias reuniões e eventos importantes, como o “Pensar Brasil”, que o novo sistema tributário nacional, aprovado no ano passado, pretende ser mais transparente e reduzir a fraude, a evasão fiscal e a inadimplência. Alguns itens, como a cesta básica, terão alíquota zero. A reforma também visa eliminar a atual cumulatividade de impostos na cadeia de abastecimento, aumentando assim a transparência e os investimentos no país.

A implementação do chamado cashback no sistema, onde determinadas compras levam à restituição de um percentual dos impostos pagos, tem o objetivo de beneficiar famílias de baixa renda e diminuir sua carga tributária. Contudo, ainda há muitos desafios pela frente. A reforma deve ser totalmente implementada até 2033, visando aumentar a competitividade e a produtividade nacionais.

A redução da complexidade e dos custos administrativos relacionados aos tributos pode incentivar o crescimento das empresas, o que resultará na abertura de novas vagas de emprego, beneficiando diretamente os trabalhadores em geral, e especialmente no comércio.

Simplificação

Com um sistema tributário mais eficiente, espera-se uma redução nos preços dos produtos, o que significa maior poder de compra para os trabalhadores.

Um sistema tributário mais justo e simplificado incentiva novos investimentos. Com mais investimentos, teremos um comércio mais forte e dinâmico, traduzindo-se em melhores oportunidades e condições de trabalho para todos.
A simplificação tributária também pode reduzir a informalidade no setor. Empresas que antes operavam na informalidade podem se sentir encorajadas a regularizar suas atividades, garantindo direitos trabalhistas a mais trabalhadores.
Para concluir, reitero aqui uma mensagem transmitida aos participantes do “Pensar Brasil”: estamos otimistas, mas continuaremos atentos e participativos nos próximos passos de implementação dessa nova legislação, sempre buscando o melhor para os trabalhadores e para o País.

Luiz Carlos Motta é Presidente da Fecomerciários, da CNTC e Deputado Federal (PL/SP)

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