Em circunstâncias adversas ao movimento sindical, com o governo lançando mão de várias ofensivas para aniquilar o sindicalismo, a UGT/SP, por mim presidida, demonstra disposição ainda maior para crescer e enfrentar os desmandos das reformas neoliberais que precarizam as relações do trabalho.
A constatação mais efetiva de que a nossa central não se deixa abater diante da política regressiva do governo pode ser confirmada com a recente inauguração da nossa sede executiva, na capital paulista, dia 24 de novembro. Com suas dependências prontas para funcionar e instaladas num prédio com três pavimentos (Avenida Rebouças, 1974), ganha reforço todo o planejamento de ações que está sendo executado junto às seis regionais e à UGT Nacional.
Unidade e diálogo
Nesta nova casa do trabalhador vamos contratar vários profissionais. Mais um diferencial da UGT/SP neste cenário de desemprego que assola o País. Suas atribuições vão além do espaço físico composto por recepções, salas e auditório, entre outros.
Da nossa sede central, todo o trabalho de atendimento aos filiados, incremento às novas filiações, interação com o movimento sindical e participação ativa nas manifestações contra retrocessos trabalhistas, serão reforçados. Ela intensifica, também, a unidade entre seus diretores e o diálogo com os demais dirigentes das entidades filiadas.
Superado o desafio de contarmos, agora, com uma sede central, e com base na confiança depositada na condução dos nossos trabalhos, a UGT/SP segue decidida a se reestruturar acreditando na força da nossa unidade e no seu poder de organização e de mobilização. Este é o nosso compromisso.
Luiz Carlos Motta é Presidente da Federação dos Comerciários de São Paulo