PUBLICADO EM 18 de jun de 2021
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Neste sábado (19), vamos salvar o Brasil da destruição

Não é mais novidade para ninguém que o presidente Jair Bolsonaro age com o objetivo de acabar com tudo o que o Brasil conquistou com muito suor, muito sangue. Ele e seu ministro da Economia, Paulo Guedes estão privatizando todas as estatais nacionais, principalmente as de áreas estratégicas como a Eletrobras e a Petrobras.

Em sã consciência nenhum governante atua contra os interesses de seu próprio país. Bolsonaro sim. Ele não tem a mínima capacidade de exercer o cargo mais alto do país. Está envolto em diversas tramas beligerantes que insuflam o ódio e a violência.

Tanto que as polícias estão matando a torto e direito, pessoas pobres, moradores da periferia, maioria absoluta de negros. Há uma desordem absoluta, na qual grupos fascistas de policiais agem como se fossem o judiciário e pior condenam à morte sumariamente, sem nem julgamento.

Como aconteceu com Kathlen Romeu, uma jovem negra de 24 anos e ainda grávida, assassinada com um tiro de fuzil, no Rio de Janeiro. Os casos são inúmeros e se avolumam todos os dias. Os policiais seguem as orientações dos governantes que incentivam a truculência.

Ao mesmo tempo, esse verdadeiro desgoverno corta verbas da educação e da saúde, mesmo em meio à pandemia que já levou quase 500 mil brasileiras e brasileiros ao óbito. E tudo porque se recusou a comprar vacina, quando lhe foi ofertada. E ainda prega o não uso de máscara, é contra o distanciamento social e facilita a compra de armas.

A natureza queima, as árvores estão sendo derrubadas, as terras indígenas e quilombolas invadidas, pessoas estão sendo assassinadas, meninas e mulheres violentadas, a infância e a juventude estão sendo exploradas no trabalho infantil e ficando sem escola. Que futuro se pode esperar do país dessa forma?

O Ministério da Educação só existe para defender os interesses dos fundamentalistas religiosos. Contra os direitos humanos. As professoras e professores somente agora conquistaram a prioridade à vacina  no estado de São Paulo e em alguns outros, que já insistem em aulas presenciais há tempos, mas não fornecem a menor condição sanitária para isso. Os profissionais da educação estão de desdobrando para manter os alunos na escola.

Agora implantam o que chama de novo ensino médio, que já nasce velho, porque representa um retrocesso gigante na educação porque esse projeto visa a privatização. O fim da possibilidade das filhas e filhos da classe trabalhadora estudarem, portanto.

Por tudo isso e pelo país, já passa da hora de tirarmos o presidente genocida do seu cargo. Somente povo na rua com máscara, distanciamento, álcool em gel, enfim todos os protocolos necessários para evitar a disseminação do vírus para gritar mais alto ainda do que foi gritado em 29 de maio: FORA BOLSONARO.

Francisca Rocha é secretária de Assuntos Educacionais e Culturais do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), secretária de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e dirigente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil, seção São Paulo (CTB-SP).

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