PUBLICADO EM 18 de set de 2018
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Na Defesa dos Direitos!

Todos os direitos que os trabalhadores hoje têm são frutos da luta das entidades sindicais. Nada caiu do céu nem nos foi ofertado por algum patrão que tenha olhado com bons olhos na direção dos seus empregados. Não lutássemos para ver o que hoje teríamos!

O movimento sindical, por si só (sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais), já é uma conquista histórica dos trabalhadores em nosso País. É ele que combate todos os tipos de desigualdades sociais, de gênero, de raça etc, além de buscar soluções, através de negociações e na forma da lei, nos conflitos oriundos da relação capital/trabalho, entre outras demandas.

Num movimento de trabalhadores, seja de uma empresa, um ramo de atividade, no âmbito de um município, região, um Estado ou até mesmo em nível nacional, é ele que organiza e representa os trabalhadores, esclarece pontos, intermedeia negociações, mobiliza o movimento e, quando esgotadas todas as argumentações, pode propor paralisações e greves por tempo determinado ou indeterminado.

Os trabalhadores, sem a representação de uma entidade coesa e atuante, tornam-se presas fáceis para os maus patrões, principalmente em momentos como este que vivenciamos em nosso País, de desemprego, salários achatados, de uma terceirização absurda e cruel e de frequentes tentativas da supressão de direitos.

Todos os direitos que os trabalhadores hoje têm são frutos da luta das entidades sindicais. Nada caiu do céu nem nos foi ofertado por algum patrão que tenha olhado com bons olhos na direção dos seus empregados. Não lutássemos para ver o que hoje teríamos!

Defender os direitos dos trabalhadores brasileiros é um dos principais motivos de as entidades sindicais existirem, assim como lutar por salários dignos, ambientes de trabalho seguros e, até, exigir dos empresários o cumprimento dos Acordos ou das Convenções Coletivas de Trabalho, coisa que não aconteceria não fosse a vigilância e a atuação constantes das entidades sindicais.

Por isto querem acabar com a luta dos trabalhadores enfraquecendo a atuação das entidades que os representam.

Por isto não hesitam em prejudicar os trabalhadores apresentando propostas que favorecem o patronal, lado mais forte do cabo de guerra capital/trabalho. Por isto temos de nos manter unidos e fortalecer a luta do movimento sindical tornando-se sócio de seu Sindicato, encampando as reivindicações e participando ativamente das bandeiras defendidas pelo conjunto dos trabalhadores.

Ah… e votar, nas próximas eleições, em candidatos que, sabidamente, estejam do lado da classe trabalhadora!

Miguel Torres é Presidente interino da Força Sindical

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