Nacionalizar o Dia da Consciência Negra é lutar contra o racismo. Foto: Fernando Frazão, Agência Brasil.
Neste 20 de novembro, o primeiro Dia Nacional da Consciência Negra como feriado nacional, é fundamental enfatizar a necessidade de uma educação antirracista. E para termos uma educação que combate o racismo estrutural em nosso país.
Racismo forjado para justificar a escravidão do povo negro, trazido à força do continente africano, para serem escravizados por quase quatro séculos. Importante entender a história com a implementação com mais solidez da Lei 10.639, de 2003, para que as crianças e jovens possam criar identificação com as diversas personalidades negras e negros na história das lutas populares deste país.
Assim como na formação da nação brasileira, étnica, social, cultural, política, na nossa língua, na escrita, enfim em todos os níveis de nossa formação. E para isso é fundamental reconhecer a existência do racismo estrutural, que discrimina a maioria da população brasileira, com ódio de classe e ódio a tudo o que representa progresso com inclusão e combate às desigualdades.
Zumbi dos Palmares, o homenageado por essa data importante para as lutas populares deste país, deu a sua vida à resistência ao escravismo e à luta por liberdade e igualdade. Que o Dia Nacional da Consciência Negra reverbere o ano inteiro para finalmente acabarmos com a chaga do racismo. Lutar contra o racismo significa lutar pelo futuro da humanidade.
Professora Francisca é secretária de Assuntos Educacionais e Culturais do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), secretária de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e dirigente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil.
