“Proclamação da República”, 1893, óleo sobre tela de Benedito Calixto (1853-1927)
Nesta sexta-feira (15), comemoramos 135 anos da Proclamação da República. E sem entrar no mérito de como essa proclamação se deu, o importante é analisarmos como estamos na vida republicana hoje, com as ameaças constantes à liberdade.
Pelo pouco tempo de vida democrática em nossa história, é necessário destacar a importância da nossa luta pelos direitos de todas as pessoas terem uma vida digna; com trabalho decente, sem jornadas extorsivas, que prejudicam a saúde física e mental; com direitos humanos plenamente respeitados e liberdade; com igualdade de oportunidades, com cotas sociais e raciais nas universidades e com respeito à diversidade humana.
Queremos uma República que contemple as necessidades básicas de todo mundo, mas vá além. Comida, diversão e arte é pelo qual lutamos. E comida de verdade, diversão sadia e respeitosa e arte que nos leve a profundas reflexões sobre a vida e o futuro do planeta e da humanidade.
Os nossos sonhos de uma República que nos leve ao bem comum, à generosidade, ao respeito à dignidade. Sonhos de uma sociedade baseada na educação como uma das formas importantes de elevação do ser humano e da preservação da natureza. E na solidariedade onde todas as pessoas possam viver sem medo e em paz.
Professora Francisca é secretária de Assuntos Educacionais e Culturais do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), secretária de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e dirigente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil.
