O dia 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalho, é um dia para relembrar as conquistas dos trabalhadores, a defesa dos avanços sociais e o fortalecimento da luta pela ampliação dos direitos e da democracia.
Este ano faremos nosso ato em São Paulo na Praça Charles Miller (Pacaembu), organizado pelas centrais sindicais: Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central, Pública Central do Servidor e Intersindical. O lema é: “Empregos, Direitos, Democracia e Vida”.
É importante sempre ressaltarmos e reafirmamos nossas lutas neste Dia do Trabalhador, que é lembrado desde que, em 1886, nos Estados Unidos, trabalhadores foram reprimidos e mortos tão somente porque lutavam por melhores condições de vida. O Dia do Trabalho nasceu sob o signo da reivindicação. Por isso, é necessário reunir nossas forças progressistas para alcançar um futuro melhor.
Reivindicações e propostas que visam um país mais justo, com empregos e distribuição de renda. Estas propostas foram elaboradas pelas entidades sindicais de todo o país e apresentadas na Conclat 2022 (Conferência da Classe Trabalhadora). Propostas viáveis e sustentáveis que serão entregues a todos os setores da sociedade, candidatos nesta eleição e que também servirão para orientação aos trabalhadores.
Principalmente neste ano em que as eleições que se aproximam é um importante momento para refletirmos sobre o País que queremos. Debater e apresentar as demandas da classe trabalhadora e proposta de governo para os postulantes aos cargos públicos. A intenção é interagir de forma positiva, sermos protagonistas, neste momento cívico do País, decorrente do processo democrático, que são as eleições. Vale lembrar que neste ano, em que comemoramos 200 anos de Independência, o País está sofrendo com um governo autoritário, que faz constantes ataques aos direitos dos trabalhadores e à democracia.
O Ato Unificado irá intensificar nossa luta por mudanças na economia, mais empregos e renda, combate à inflação e o preço do gás e da gasolina, política de valorização do salário mínimo, erradicação da fome, valorização do servidor público, menos juros, aposentadoria digna, fortalecimento da democracia, mais investimentos em saúde, educação e moradia.
Principalmente na questão do emprego. Com emprego, as pessoas têm condições de suprir suas principais necessidades básicas: comida na mesa, moradia, transporte, vestuário, escola para os filhos, serviços de saúde eficientes e lazer de qualidade.
O governo precisa estar atento a esta questão do emprego. A crise é grave, mas atingiu alguns setores de forma apenas sazonal. Foi o que bastou para o surgimento de tentativas oportunistas para retirar direitos dos trabalhadores. Vale também destacar que a reconstrução do Brasil exige fortalecer a democracia.
Enfim, o ato será um importante momento para fortalecer a luta pela valorização dos direitos. É urgente tirar o Brasil dessa crise e avançar. É vital fortalecer a luta da classe trabalhadora para garantir um futuro ao Brasil.
Miguel Torres é presidente nacional da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi