PUBLICADO EM 18 de out de 2019
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Debate e construção de modernização da estrutura sindical

No último dia 17 de outubro, os presidente das centrais sindicais se reuniram com o secretário  especial do Trabalho e Previdência,  Rogério Marinho, e com  membros do Gaet (Grupo de Altos Estudos do Trabalho) – criado pelo governo federal – para debater a modernização na estrutura sindical e para apresentar propostas para o desenvolvimento econômico nacional e geração de empregos.

No último dia 17 de outubro, os presidente das centrais sindicais se reuniram com o secretário  especial do Trabalho e Previdência,  Rogério Marinho, e com  membros do Gaet (Grupo de Altos Estudos do Trabalho) – criado pelo governo federal – para debater a modernização na estrutura sindical e para apresentar propostas para o desenvolvimento econômico nacional e geração de empregos.

A intenção da reunião, que aconteceu em São Paulo, foi abrir um diálogo e construir um debate sobre mudanças visando o  aperfeiçoamento da atual estrutura sindical,  da modernização dos mecanismos de defesa e da promoção dos direitos sindicais e trabalhistas e a apresentação de uma agenda da classe trabalhadora.

Durante a reunião, nós, da Força Sindical ressaltamos a importância das centrais sindicais, sindicatos, federações e confederações de trabalhadores  que  acumularam um amplo espectro de opiniões e experiências sobre o tema da reforma da estrutura sindical.  Destacamos a importância das negociações coletivas e do fortalecimento das entidades sindicais  para resolução de conflitos entre capital e trabalho.  As formas de financiamento da estrutura sindical também foram destacadas durante a reunião.

Vale destacar que nossa proposta e luta, com apoio dos deputados e senadores comprometidos com a classe trabalhadora – como o deputado Paulinho da Força -, acontecerão tanto no Parlamento, como , em toda a sociedade.  O debate  em todas as instâncias de poder (municipal, estadual e federal)  são instrumentos que devemos fazer como forma de buscar apoio visando esta modernização na lei.

Ressaltamos também,  a importância do aprofundamento do diálogo como forma de buscar o consenso. Ficou claro  que um novo modelo sindical não pode mais ser tutelado pelo Estado. É preciso fortalecer o protagonismo de resolução direto entre capital e trabalho.

Apresentamos ao governo  uma agenda da classe trabalhadora com propostas para o desenvolvimento econômico com foco na geração de empregos e distribuição de renda. São 23 pontos que reforçam nossa luta contra o desemprego, a  precarização do trabalho, cobram mais investimentos públicos, combate à informalidade e valorização do salário mínimo.

Enfim, acreditamos que o diálogo e o debate, com um movimento sindical como protagonista participativo e forte, resultará em melhorias no projeto de desenvolvimento e avanços no social, com empregos e renda para todos.

Reafirmamos nossa luta pela modernização da estrutura sindical brasileira, por mais empregos de qualidade e pela retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento social.

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical

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