Quem ataca a democracia é uma pessoa sem conhecimento crítico e vivência histórica ou do mal mesmo: violenta e autoritária.
Nós, do movimento sindical, podemos e devemos fazer um contraponto a isto, defendendo as conquistas democráticas e mostrando que sem elas é impossível haver desenvolvimento e justiça social.
Dialogar com a classe trabalhadora e a sociedade em geral, mesmo que de forma on-line neste momento de pandemia, é um exercício democrático essencial e muito digno.
Vamos insistir na luta democrática pelo auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro (nenhum real a menos, que ninguém, que realmente precise deste auxílio, fique sem receber), pelos demais benefícios, pela ampliação das parcelas do seguro-desemprego e pela liberação sem burocracia de crédito às micro e pequenas empresas.
São medidas cruciais que devemos exigir do governo para garantir o distanciamento social, a renda, a manutenção dos empregos e das atividades econômicas e um combate mais forte e eficiente contra a atual crise da pandemia do coronavírus no Brasil.
Se puder, fique em casa! Saúde, muita saúde para todos. A luta faz a lei!
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes