O tradicional dicionário Michaelis tem nove significados para a palavra solidariedade. Um dos mais expressivos é o que se refere a um sentimento de amor ou compaixão pelos necessitados ou injustiçados, que conduz uma pessoa a prestar-lhes ajuda moral ou material. Solidariedade é a palavra que define a ação que todo brasileiro deve ter em relação aos nossos irmãos do Sul do Brasil.
A tragédia que continua castigando o Rio Grande do Sul merece de todos nós, o compartilhamento de atitudes e sentimentos no mais alto grau. O momento é de arregaçar as mangas e ajudar na arrecadação de produtos de higiene, limpeza, cestas básicas, roupas para uso pessoal e de cama, entre outros itens, além de ração animal para os pets.
Também é possível fazer doações em dinheiro diretamente ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul por meio do PIX, Chave: 92.958.800/0001-38.
Engajamento
Estou engajado na “Corrente Solidária” de ajuda às vítimas das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Ao me dirigir ao companheiro Guiomar Vidor, presidente da Federação dos Comerciários do Rio Grande do Sul (Fecosul), em nome do sindicalismo comerciário, manifesto minhas condolências pelas vidas perdidas.
Estratégias
Imediatamente após as primeiras notícias sobre as enchentes, recomendei a toda rede de Federações Estaduais, vinculadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e aos 72 sindicatos filiados à Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo (Fecomerciários), a adoção de estratégias para socorrer o grande número de flagelados.
Tenho encorajado a participação de todos. Mas, se por alguma razão, você não puder doar, ajude, compartilhando as informações sobre os locais de coleta e como enviar recursos para as autoridades gaúchas que se encarregam de fazer a melhor gestão humanitária.
Câmara
A participação também é institucional, com governadores, prefeitos, vereadores, senadores, deputados federais e estaduais, mobilizando homens, máquinas e tecnologias para vencer os desafios diários para salvar vidas e proteger a população afetada. A Câmara dos Deputados fez o seu papel: aprovou o projeto de decreto legislativo para reconhecer estado de calamidade pública na região, em decorrência dessa tragédia climática. A proposta agiliza o repasse de recursos ao Estado. Tenho, ainda, apoiado outras medidas como o adiamento por três meses, do pagamento de tributos federais por pessoas físicas e empresas, nos mais de 300 municípios gaúchos atingidos. Micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais, também precisam ser contemplados com maior prazo para pagamento dos impostos. Agora a responsabilidade é de todos. A solidariedade e o pouco de cada um tornam-se muito para quem tudo perdeu!
Luiz Carlos Motta é presidente da Fecomerciários, da CNTC e Deputado Federal (PL/SP)