PUBLICADO EM 06 de out de 2022
COMPARTILHAR COM:

Confiança, esperança e empenho

Em meu último texto fui breve porque as expectativas eram enormes. Agora também o serei porque os desafios são maiores.

Recuperada a unidade de ação eleitoral das direções das principais centrais sindicais a tarefa agora é uma só: ganhar os votos dos trabalhadores e das trabalhadoras para a vitória de Lula.

O campo de ação das direções sindicais deve ser prioritariamente (e eu diria, exclusivamente) o mundo do trabalho. Elas devem propor um plano de batalhas nas portas de fábricas, nos locais de trabalho, em assembleias e nas redes sociais, garantido pelos dirigentes e pelos ativistas sindicais e associado à ação sindical permanente, melhor em caso de vitórias e conquistas recentes.

Unidas, confiantes e vigilantes devem passar sua mensagem de alerta à perda de direitos e denunciar sempre (como estão fazendo) os arreganhos patronais, que são crimes trabalhistas e eleitorais.

Acabou, por ora, o tempo dos manifestos, declarações e notas públicas e de falar conosco mesmo. É hora do corpo a corpo, do olho no olho e nas telinhas, é hora de criar uma onda trabalhista e sindical de voto em Lula, desmascarando as demagogias bolsonaristas e as ameaças reacionárias. Reuniões, só para planejar a ação.

As direções sindicais no pleno exercício democrático e de cidadania devem também exigir da campanha de Lula a concretização imediata de suas propostas, deixando de lado as afirmações genéricas (embora corretas) e afirmando o que precisa e vai ser feito, com metas e números confiáveis e estimulantes.

Esta tarefa bem cumprida com empenho infundirá confiança na base dos trabalhadores e das trabalhadoras, semeará esperança e confirmará a relevância do movimento sindical rumo à vitória.

João Guilherme Vargas Netto é membro do corpo técnico do Diap e consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

QUENTINHAS