O que mais se pode dizer para os dirigentes e os ativistas sindicais a três dias da eleição?
Os esforços agora são individuais e dependem muito da confiança depositada em cada um de nós e da liderança que exercemos.
O nosso instrumento de trabalho e de convencimento é a cola eleitoral com os números ordenados de nossa escolha capazes de convencer companheiros, amigos, familiares, colegas e representados.
Ao fazer a cola devemos nos perguntar – e responder com atenção – qual o grau de comprometimento dos candidatos aos 22 pontos de nossa pauta unitária e como eles se posicionam, por exemplo, frente à deforma trabalhista, à Previdência Pública, ao 13º salário, ao ganho real do salário mínimo, ao imposto de renda e ao respeito e fortalecimento dos sindicatos.
Estabelecida a cola, a discussão com os outros sobre ela – pessoalmente e nas redes sociais – cria um campo de convivência favorável com diálogo, informação, comparação e convencimento.
Das urnas emergirão os responsáveis pelos destinos do Brasil nos próximos quatro anos e muito mais. Nossa responsabilidade individual é limitada, mas é decisiva quando somada às responsabilidades de milhões de trabalhadores e trabalhadoras que devem afirmar suas preferências e devem repudiar nossos adversários declarados.
A delegação que fazemos dessa responsabilidade nos compromete ao respeito dos resultados, à democracia e à participação consciente na busca de melhores dias para o Brasil.
Cola na mão e #EleNão.
João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical