O ainda ocupante do Palácio do Planalto prima por suas atitudes desumanas. Que esse desgoverno beneficia somente o sistema financeiro e os muito ricos todo mundo sabe desde o dia 1º de janeiro de 2019. Nem na pandemia, ele teve alguma compaixão pelas vítimas da covid e, para piorar, demorou demais para comprar as necessárias vacinas.
E mesmo com a fome atingindo mais de 33 milhões de pessoas e mais de 120 milhões de brasileiras e brasileiros viverem em insegurança alimentar, o “coisa ruim” teve o desplante de vetar o reajuste de 34% ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), aprovado em julho pelo Congresso Nacional, no dia 10 de agosto.
Como inimigo da educação pública, o desgoverno federal age com crueldade com esse veto. Cabe à sociedade se organizar firmemente e exigir do Congresso a derrubada dese veto impensável em um país minimamente civilizado.
A pressão de todos os democratas deve ser contumaz para que os parlamentares caiam na real e derrubem o veto no prazo regimental de até 30 dias. Ele argumenta que esse reajuste ao PNAE contraria o interesse público. Mas não diz isso sobre liberação de verbas a seus aliados.
O reajuste foi aprovado para reparar uma defasagem de cinco anos, com informa o Observatório de Alimentação Escolar. Com inclusão na Lei Orçamentária Anual de 2023 e com o reajuste, o PNAE passa de R$ 3,96 bilhões para R$ 5,53 bilhões.
O veto presidencial nega o direito constitucional e humano à uma alimentação de qualidade, que todas as crianças têm. A alimentação escolar é uma garantia de as crianças receberem uma das mais importantes refeições do dia, para muitos a única alimentação do dia.
Nutricionistas, cozinheiras, professoras, professores e demais profissionais da educação sofrem os efeitos pernósticos desse veto em prejuízo da alimentação escolar. Como canta o Gonzaginha: “Não há aquele que com que fome aprenda”. Precisamos de todo mundo nas redes e nas ruas para derrubar esse veto inominável.
#DerrubaoVetoàMerendaJá
Professora Francisca é dirigente licenciada de Assuntos Educacionais e Culturais da Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, da Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e de Finanças da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).