PUBLICADO EM 16 de ago de 2024
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Alexandre de Moraes e a falsa polêmica das mensagens

Ricardo Patah defende, neste artigo, que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, é vítima de ataques infundados. Moraes, segundo o artigo, atua em defesa da democracia e do Estado de Direito

Ricardo Patah, presidente da UGT/Foto:Arquivo CMS

Ricardo Patah, presidente da UGT/Foto:Arquivo CMS

Nos últimos dias, temos assistido a uma verdadeira tempestade em copo d’água em relação ao ministro Alexandre de Moraes. A falação que se vê, principalmente nas redes sociais e em determinados setores da sociedade, parece não ter fim. Mas a realidade é que não houve ilegalidade no caso das mensagens entre auxiliares de Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o inquérito das fake news.

O que estamos presenciando é a reação de pessoas que, frustradas por não terem conseguido implementar um golpe de Estado, agora buscam qualquer pretexto para atacar um dos principais defensores da democracia. Alexandre de Moraes foi a linha de frente no enfrentamento das tentativas de golpe orquestradas por Bolsonaro e sua turma, e é exatamente por isso que ele é alvo de tanta fúria dos bolsonaristas.

A situação toda, na verdade, mais parece fofoca de assessor do que algo que mereça ser tratado com seriedade. Não há comparação possível entre o que aconteceu e o que vimos na Operação Lava Jato. Alexandre de Moraes não é Sérgio Moro. Ele não encomendou provas ilegais, não manteve relações espúrias com o órgão acusador, e muito menos dava dicas ao Ministério Público. O caso em questão envolve apenas mensagens entre auxiliares, sem qualquer implicação grave ou que pudesse desvirtuar o curso da justiça.

É preciso que tenhamos clareza sobre o que está em jogo. Atacar Alexandre de Moraes não é apenas atacar um ministro; é atacar a legalidade, a ordem democrática e, acima de tudo, a independência do Judiciário. Por isso, devemos seguir atentos e firmes na defesa dos valores que realmente importam, e não nos deixar levar por essas narrativas que buscam apenas confundir e dividir a sociedade.

Ricardo Patah é Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)

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