
Segundo Artur Bueno Júnior, o governo Lula valoriza os pobre e os trabalhadores
Com a vitória de José António Kast para a presidência do Chile, a direita sul-americana conquista mais um degrau nos dez anos de sua ascendência. Com isso, iguala o número de países governados pela direita e pela esquerda: são seis de cada. No final de 2015, a esquerda e a centro-esquerda governavam 8 países da América do Sul, enquanto a direita e a centro-direita comandavam 4. Apesar de flutuantes, é preciso ficar atento aos números.
Isso coloca em jogo uma série de fatores fundamentais, que vão desde a estabilidade democrática até as políticas sociais e ambientais e as relações internacionais. Importante citar o avanço da direita no mundo nos posicionamentos contra imigrantes, no fechamento de fronteiras, na deportação de estrangeiros, no nacionalismo exacerbado; uma postura que parece bastante europeia ou eurocêntrica, mas não muito afeita a nós, sul-americanos.
Para além disso, os governos de centro-direita e de direita são aqueles que defendem a liberdade econômica, a redução do Estado e uma economia voltada para o setor privado. O avanço da extrema-direita é um retrocesso que pode resultar em privatizações, em cortes de programas sociais e em políticas que beneficiam primeiramente as classes mais altas, mina as instituições democráticas em nome de um projeto nacionalista, conservador e autoritário, gerando um cenário de conflito e instabilidade.
O que é um desastre para países como Brasil, onde as diferenças sociais são gritantes, onde pessoas e famílias precisam de auxílios para não passarem – e morrerem – de fome; onde ainda não foi possível estabelecer um horizonte de igualdades sociais e os desníveis são gigantes.
Foi preciso o Brasil eleger novamente um presidente de esquerda para que país fosse retirado mais uma vez do Mapa da Fome pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura, um marco que se repete sob o governo Lula, com o país mostrando progresso em políticas públicas de segurança alimentar e redução da desigualdade.
O atual governo Lula, tem produzido conquistas para a população mais carente e vulnerável:
- a retomada da política de valorização do salário-mínimo, o recorde na geração de empregos,
- a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais,
- os programas “Bolsa Família”, “Minha Casa, Minha Vida”,
- o “Desenrola Brasil”,
- o “Acredita no Primeiro Passo”,
- o “Pé de Meia”,
- o novo “Mais Médicos”,
- o “Brasil sem Fome”, entre outros,
São avanços significativos para a vida, a saúde e os bolsos dos mais pobres.
O governo recolocou os trabalhadores e trabalhadoras no centro da agenda política de reconstrução do Brasil, especialmente abraçando e defendendo a redução da jornada de trabalho sem redução de salário e o fim da escala de trabalho 6X1.
Assim, para evitarmos um novo desmantelamento intencional de políticas públicas, de estruturas de controle e de órgãos fiscalizadores, e para continuarmos avançando na reconstrução de um Brasil para todos, a reeleição do governo Lula, do governo de esquerda no Brasil, deve ser a pauta prioritária para o movimento sindical brasileiro para 2026. E abraçada por todos os trabalhadores e trabalhadoras do país.
Artur Bueno Júnior é presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Limeira e Região (STIAL) e da União Sindical dos Trabalhadores de Limeira (USTL) e Vice-Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins (CNTA)


























