O Brasil ultrapassou a triste marca de 200 mil mortes pela covid-19, que com certeza poderiam ter sido evitadas se tivéssemos um governo responsável e competente para lidar com uma tragédia deste porte.
Mas o que esperar de um presidente da República que ignorou a pandemia, chamando as notícias de histeria e o coronavírus de “gripezinha”, que deixou o ministério da Saúde há meses sem ministro e diante da apresentação dos números de mortes usou despudoramente as expressões “e daí?” e “vida que segue”?
Um presidente que, depois de boicotar, agora usa a vacinação como disputa para as eleições de 2022, afirma “não dou bola pra isso”, sobre o Brasil ficar para trás em vacinação, bloqueia gastos sociais (inclusive para a compra de vacinas), libera gastos para a compra de cargueiros e tanques de guerra e diz que o “Brasil está quebrado e eu não posso fazer nada”?
Não podemos nós, cidadãos, com conhecimento crítico, seguir os péssimos exemplos deste governo nem abandonar as práticas de prevenção recomendadas (distanciamento social, uso de máscaras, higienizarão e álcool gel).
Vamos também cobrar do Congresso Nacional atenção e apoio às nossas reivindicações:
1 – Vacinação urgente, eficaz e gratuita para todos contra a covid-19.
2 – Retorno imediato do auxílio emergencial de R$ 600 mensais até o fim da pandemia.
3 – Investimentos nas empresas geradoras de empregos, combate ao desemprego e frentes de trabalho.
4 – Campanha de solidariedade – máximo de apoio às pessoas socialmente mais vulneráveis perante a crise e a pandemia e às que estão totalmente excluídas: passando sede e fome.
Vamos à luta! A luta faz a lei!
Miguel Torres é presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
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