O chanceler Mauro Vieira expressou sua satisfação com a repatriação bem-sucedida de um grupo de 32 brasileiros e seus familiares palestinos que estavam aguardando na Faixa de Gaza, controlada pelo grupo Hamas, no domingo (12).
Ele destacou a gravidade da situação no conflito entre Israel e o Hamas e informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua ativamente buscando uma solução pacífica.
Presidente Lula em ação na diplomacia
Vieira enfatizou que Lula tem mantido diálogo constante com o secretário-geral da ONU, António Guterres, líderes regionais do Egito, Israel e Catar, além de outros importantes envolvidos no Oriente Médio.
O chanceler afirmou que, embora a situação dos brasileiros em Gaza esteja temporariamente resolvida, o presidente Lula está comprometido em abordar a questão no Conselho de Segurança da ONU para buscar uma suspensão das hostilidades e uma pausa humanitária.
Sobre a repatriação, Vieira expressou sua satisfação com a partida do grupo e agradeceu ao trabalho do corpo diplomático do Itamaraty.
Ele detalhou os esforços para negociar a saída do grupo, destacando a complexidade das circunstâncias na região em guerra.
Os brasileiros e seus familiares deixaram Gaza pelo Portal de Rafah, cruzando a fronteira com o Egito com destino ao Cairo, de onde partiriam para o Brasil.
Prioridade em retirar os brasileiros de Gaza
Vieira enfatizou a ordem de prioridade seguida para a saída do grupo, mencionando a boa vontade de Israel e do Egito em resolver a questão.
O Itamaraty continuará a prestar apoio a brasileiros na região, e o voo com o grupo estava programado para deixar o Cairo e fazer escalas técnicas em Roma, Las Palmas e Recife, antes de chegar a Brasília.
O chanceler também mencionou que o presidente Lula expressou interesse em receber o grupo no desembarque em Brasília.
Esta repatriação faz parte da Operação Voltando em Paz, a décima realizada pelo governo federal para resgatar brasileiros de áreas de conflito no Oriente Médio.
A Operação já transportou 1.477 passageiros e 53 animais domésticos em seus dez voos.
O contexto do conflito entre Israel e Hamas, originado em disputas territoriais históricas, foi destacado no final do artigo.
Fonte: Com Agência Sindical