PUBLICADO EM 29 de out de 2020
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Centrais sindicais vão às ruas em defesa dos R$ 600 e pela desoneração da folha

Mais de 60 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do auxílio para sobreviver, em consequência dos efeitos da pandemia, da crise econômica e da irresponsabilidade e incompetência do governo Bolsonaro.

Protesto marca a volta das centrais sindicais à rua na pandemia e será realizado na avenida Paulista, em São Paulo – Foto: Arquivo

Na próxima terça-feira (03/11), às 11h, na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta lideranças e os presidentes nacionais da CUT, Força, UGT, CTB, NCST e CSB fazem ato em defesa da manutenção do valor de R$ 600,00 para o auxílio emergencial. A manifestação defenderá também a prorrogação da desoneração da folha de pagamento, por prazo determinado, desde que haja garantia, por parte das empresas, de manter os empregos, ou seja, nada de demissões enquanto viger a isenção.

Na próxima semana, deputados e senadores devem realizar sessão conjunta para decidir sobre vetos presidenciais, em reunião comandada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A desoneração foi vetada por Bolsonaro. Há a expectativa de que a Medida Provisória 1.000, que prorroga o auxílio emergencial até dezembro, porém, reduzindo o valor à metade, para R$ 300,00, também seja colocada na pauta.

O Fórum das Centrais Sindicais está em permanente campanha pelos R$ 600,00, com ações online e presenciais. O site NaPressão (http://bit.ly/600PeloBrasil) e  o abaixo-assinado (https://bit.ly/3cP7SPY) são ferramentas usadas pelos movimentos sindical e sociais para pressionar diretamente os parlamentares no Congresso Nacional.

A mobilização, ação e pressão das centrais sindicais junto ao Congresso Nacional foi decisiva para garantir os R$ 600 na primeira fase do programa de auxílio emergencial, quando o governo Bolsonaro-Guedes anunciou que o valor seria de R$ 200.

Mais de 60 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do auxílio para sobreviver, em consequência dos efeitos da pandemia, da crise econômica e da irresponsabilidade e incompetência do governo Bolsonaro. O auxílio impacta diretamente na economia: atende trabalhadores informais, alimenta o consumo, a atividade nas empresas e protege milhões de empregos. Faz a roda da economia girar e, desde abril, impede que o Brasil mergulhe em uma crise econômica ainda maior, o que afetaria também os empregos dos trabalhadores formalizados.

O protesto, que marca a volta de seis entidades à rua na pandemia, será na avenida Paulista, em São Paulo.

 

Ficha do ato
Defesa dos R$ 600 e da desoneração com garantia de emprego

Terça-feira, 03/11
Às 11h

Esquina da av. Paulista com a rua Augusta (em frente ao BB)

 

com informações da Folha SP

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  • Andréa Fernandes de Souza

    Eu concordo plenamente ,chega de tanta humilhação ,pra classe mais humilde trabalhadora desse país está mais do que na hora de parar esse governo ignorante

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