Confira nota das centrais sindicais Força Sindical , CTB e CSB
Nota da Força Sindical
O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi grosseiro e demonstra insensibilidade social ao fazer comparar os servidores públicos a “parasitas”.
Infelizmente, o ministro dá clara mostra de desconhecer a importância das carreiras públicas e se esquece que seu cargo de ministro é também de servidor.
A descompostura do ministro ofende toda a sociedade e, em nada, ajuda a modernizar e transformar o Estado nas melhorias de prestação de serviços à população.
Vale lembrar o descaso do INSS, que esta vinculado à sua pasta , aos trabalhadores que buscam aposentadoria ou licença.
São Paulo 7 de fevereiro de 2020
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Nota da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB
Paulo Guedes e Bolsonaro devem desculpas aos servidores públicos brasileiros
Os trabalhadores e trabalhadoras do setor público foram chamados de “parasitas” pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, enquanto falava sobre sua proposta de reforma administrativa durante um seminário na Fundação Getúlio Vargas.
Ofendeu desta forma milhões de servidores públicos, que em condições cada vez mais adversas trabalham para manter de pé serviços públicos essenciais à população que o atual governo, orientado pela ideologia do Estado mínimo, se empenha em sucatear e destruir, privatizando-os.
O ministro de Bolsonaro tornou-se milionário especulando como rentista no mercado financeiro. Ou seja, uma atividade que nada produz e que pode ser definida com muita propriedade como parasita, parasitária que é dos lucros gerados no setor produtivo da economia.
Instruído nos Estados Unidos, Guedes ocupa o Ministério da Economia do governo da extrema direita para radicalizar a agenda do capital contra o trabalho, servindo principalmente aos interesses do capital estrangeiro.
A imensa maioria dos servidores públicos vilipendiados pelo ministro rentista é constituída por trabalhadores e trabalhadoras que dão duro, recebem salários humildes e cujos direitos, demonizados como “privilégios” pelos neoliberais, estão sendo impiedosamente destruídos pelas reformas e medidas impostas ao nosso povo desde o golpe de 2016.
A reforma administrativa advogada pelo rentista Guedes tenciona impor novo arrocho salarial no setor público, entre outros retrocessos, mas o movimento sindical e a classe trabalhadora não vão ficar passivos. A reação já está agendada e deve culminar com uma greve nacional em 18 de março.
A ofensa estúpida feita pelo alto funcionário do governo neofascista é o sintoma de destempero diante da disposição de luta daqueles cujos direitos e conquistas ele quer destruir.
É preciso acrescentar que o que está em jogo não é apenas, nem principalmente, os interesses dos servidores, mas a prevalência e a qualidade dos serviços públicos em áreas tão essenciais como saúde, educação, previdência e seguridade social.
Não se trata de uma batalha corporativa, mas de uma luta do conjunto da classe trabalhadora e do povo brasileiro. A CTB manifesta enérgico repúdio às declarações do senhor Paulo Guedes e irrestrita solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras do setor público.
São Paulo, 7 de fevereiro de 2020
Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil – CTB
Nota da CSB de repúdio às declarações do Ministro da Economia, Paulo Guedes
As declarações do Sr. Paulo Guedes, nesta sexta-feira (07) em evento na Fundação Getúlio Vargas, passaram de todos os limites legais e precisam ser repudiadas . O ministro da economia do Governo Jair Bolsonaro praticou assédio contra 12 milhões de servidores públicos, brasileiros que dedicam suas vidas a servir à nação e ao nosso povo.
Ao chamar os funcionários públicos de “parasitas”, Guedes institucionaliza ódio a quem deveria ser valorizado e respeitado. Afinal, são nos servidores públicos que estão os nossos professores, médicos, policiais e bombeiros dentre tantos outros profissionais que se colocam a disposição do Brasil para educar, salvar e proteger nossos filhos.
O ministro mostra seu inconformismo de ter que reajustar anualmente o salário dos servidores e diz que o ideal seria um reajuste a cada “quatro ou cinco anos”, isso demonstra o caráter antipovo do ministro Guedes e deste Governo, responsável por radicalizar a precarização do trabalho e pela mais severa reforma previdenciária da nossa história.
Declarações como as proferidas hoje viraram rotina nos noticiários e na agenda dos governistas, mas precisam ser repudiadas sempre, e assim serão.
São Paulo, 7 de fevereiro de 2020
Antonio Neto, presidente da Central de Sindicatos do Brasil- CSB
José da Silva Ribeiro
Acredito que o melhor pedido de desculpas do senhor presidente da República e.a destituição dele do cargo que ocupa
Séria uma compensação pelo desrespeito ppe.ele praticado.