As Centrais Sindicais, Sindicatos, Federações e Confederações, promoveram nesta terça (14) um Ato Pela Paz e Valorização da Diplomacia Brasileira, em frente ao Teatro Municipal, Centro de São Paulo (SP).
Participaram do ato as as seguintes centrais: CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB e Pública.
Em nota, divulgada semana passada, as centrais alertaram que “o mundo assiste, nos últimos anos, a eclosão de mais guerras e conflitos armados, além da ascensão do discurso do ódio e do acirramento da violência.
“Repudiamos veementemente a exaltação da violência e a disseminação do medo como forma de dominação. O mundo precisa de mais inclusão, tolerância, respeito e amor ao próximo”, afirma comunicado assinado pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB e Pública.
A garantia da paz é a luta pelo desarmamento
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), destaca que a motivação para realizar este ato é porque a paz beneficia os mais fracos, os oprimidos.
“Historicamente os sindicatos sempre se posicionaram pela paz e hoje não poderia ser diferente”, afirma Juruna.
O sindicalista diz ainda que os mil balões que foram soltos no final do evento tiveram como objetivo homenagear as vítimas das guerras. “É um simbolismo em defesa da Paz que beneficie os que estão sendo oprimidos e massacrados.”
“A garantia da paz é a luta contra o desarmamento”, acrescenta o dirigente sindical.
Pela UGT, falou Josemar Andrade. Ele afirma:
“Aqui hoje não é um ato a favor de uma nação e contra a outra. Nossa manifestação é pela paz, sem a qual não há diálogo, progresso, emprego, renda e dignidade para as pessoas”.
Diplomacia brasileira atuante pelo diálogo
Sérgio Nobre, da CUT, destacou a atuação do governo Lula e da diplomacia brasileira. Ele diz: “Somos um país pacífico e Lula reafirma a posição histórica do Brasil. Hoje é um dia feliz para todos também porque 32 pessoas que estavam sofrendo em Gaza puderam ser repatriadas, com segurança”.
Genocídio tem que parar
Ubiraci Dantas (Bira), vice-presidente da CTB nacional, enfatizou a importância da iniciativa das centrais, dizendo: “Foi uma iniciativa importante das centrais, pela paz, imediato cessar fogo. Parar imediatamente com a matança de crianças, jovens, mulheres e idosos. Já são mais de 4 mil crianças assassinadas pelos fascistas de Israel, ao todo mais 15 mil mortos e o genocídio não para. Pedimos o pronto restabelecimento de entrada de remédios, alimentação, água e combustível. Palestina Livre!”, finalizou.
Jamil Murad conta que já esteve várias vezes na Palestina. Ele critica a agressividade israelita, apoiada pelos Estados Unidos. Para o ex-parlamentar: “guerra pressupõe algum tipo de equilíbrio entre as partes, que inexiste no atual conflito”. Portanto, ele afirma, “o que ocorre é um massacre contra um povo pobre e desprotegido”.
Denilson Bandeira, diretor de mobilização da CSB afirmou que “O Brasil, sob o terceiro governo do Lula, se destaca por promover a união nacional. Queremos o mesmo em todo o mundo. Temos um papel crucial na construção do diálogo internacional e colocamos para fora esse nosso desejo pela PAZ. Nós, sindicalistas, estamos nesta luta, sem armas, mas cheios de coragem!”
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L.Maria Rodrigues Pimentel
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