PUBLICADO EM 22 de out de 2021
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Centrais sindicais marcam ato, na segunda-feira (25) a favor da desoneração da folha

Manifestação pela manutenção da desoneração até 2026 vai acontecer às 15h em frente à sede do governo federal em SP

As centrais sindicais promovem na próxima segunda-feira (25) uma manifestação contra o fim da desoneração da folha de pagamento dos setores que mais empregam. O ato está marcado para acontecer às 15h, na esquina da av. Paulista com a rua Augusta, em frente à sede do governo federal em São Paulo.

De acordo com o anúncio de convocação para o ato, até 6 milhões de trabalhadores podem perder o emprego, nos próximos meses, caso a desoneração da folha seja encerrada. O tema está em discussão na Câmara dos Deputados e pode prorrogar a medida até 2026. Pelo modelo atual, a desoneração acabaria no fim de 2021. O texto contempla os 17 setores que mais empregam no país.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, alerta que acabar com a desoneração neste momento de profunda crise é mais um tiro no pé deste governo. “Manter a desoneração além de preservar milhares de empregos, vai ajudar na recuperação econômica do nosso País”, ressalta Torres.

De acordo com o comunicado da UGT (União Geral dos Trabalhadores), entre três e seis milhões de trabalhadores podem perder os empregos nos próximos meses.

Antônio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de São Paulo) defende uma forte mobilização de todos na próxima segunda-feira para não deixar o governo Bolsonaro, que mais uma vez pretende adotar medida que engessa a geração de empregos, acabe com a desoneração da folha de pagamento. “Nossa luta pela continuidade da desoneração da folha é para salvarmos os empregos que existem e, principalmente gerar mais empregos”, diz Ramalho.

Indústrias têxtil, de calçados, máquinas e equipamentos, proteína animal, construção civil, comunicação, transporte rodoviário e call center são alguns dos 17 setores principais que empregam 6 milhões de trabalhadores, especialmente jovens. “Se a desoneração não for aprovada, transportes e alimentação terão aumento de 10%, num primeiro momento, e 1 milhão perderão o emprego imediatamente”, afirma o sindicalista.

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