O Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras Trabalhadoras das Centrais Sindicais (CUT, FORÇA SINDICAL, UGT, CTB, CSB, INTERSINDICAL e NSCT) lançou oficialmente, nesta quarta-feira (1º), o Março Mulher.
Uma panfletagem na Estação de Trem do Brás -Largo da Concordia, com a participação de dezenas de lideranças sindicais, marcou o inicio das atividades do Março Mulher. “Ao longo da história, nós, mulheres trabalhadoras, sempre estivemos na linha de frente das lutas populares, por mais direitos e por melhores condições de vidae agora não é diferente”, ressalta Maria Auxiliadora, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres da Força Sindical.
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A dirigente sindical destaca que as trabalhadoras conseguiram importantes conquistas ao longo dos anos, mas alerta que muito deve ser feito e a mobilização deve ser cada vez maior. “Nossa luta continua por igualdade de oportunidades e de salários”, ressaltou Auxiliadora.
A sindicalista lembra que cada uma das mulheres deve ter consciência da sua importância na luta por igualdade e respeito. “As mulheres precisam ter influência e capacidade na ação de decidir sobre os temas que afetam sua vida, entre eles, salário igual para trabalho igual, creches e escolas públicas para nossos filhos.”
Representante da CTB-SP, Gicélia Bittencourt citou em sua fala o último levantamento divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, segundo os quais 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no primeiro semestre de 2022, uma média de quatro casos por dia.
“Hoje, no Brasil, nós mulheres, além de lutarmos por direitos, lutamos principalmente pelo nosso direito de ir e vir sem ser violentada. O Brasil hoje é um dos países que mais matam mulheres, que mais têm violência contra as mulheres e a gente não fala só de violência física. Nós falamos da violência da retirada de direitos e de serviços essenciais”, apontou a cetebista.