As principais centrais sindicais brasileiras, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Intersindical, e Pública, unem-se em total solidariedade à classe trabalhadora argentina e ao movimento sindical, expressando seu firme apoio à greve geral programada para o próximo dia 24 de janeiro. O protesto visa combater as políticas neoliberais implementadas pelo governo Milei, materializadas no Decreto Nacional de Urgência – DNU e no projeto de lei omnibus.
Estas medidas, segundo as centrais sindicais, representam uma ameaça direta aos sistemas de proteção laboral, social e de saúde, além de promoverem a desregulamentação da economia interna e externa. Adicionalmente, acusam o governo de comprometer a atividade da indústria nacional e abrir as portas para a privatização de empresas públicas. O temor é que tais decisões concedam ao governo Milei autoridade para perseguir e reprimir protestos, greves e manifestações.
As centrais sindicais denunciam veementemente essas medidas por violarem o marco legal constitucional e as normas internacionais que garantem a liberdade sindical, o direito de greve, o direito de protesto e manifestação, princípios presentes nas convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) das quais a Argentina é signatária. Destacam ainda a violação direta da Declaração Socio laboral do Mercosul, especialmente nos artigos 16, 17 e 18.
Diante deste cenário, as centrais sindicais brasileiras exigem do governo e do parlamento argentino a revogação completa do Decreto Nacional de Urgência e a retirada do projeto de lei omnibus. Argumentam que tais medidas não apenas violam os direitos fundamentais dos trabalhadores, mas também contradizem as normas constitucionais e os padrões internacionais da OIT ratificados pela Argentina.
Confira a íntegra do documento: Centrais Sindicais brasileiras declaram apoio a greve geral na Argentina 1