PUBLICADO EM 18 de ago de 2021
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Centrais sindicais apoiam greve dos servidores

A categoria metalúrgica se posiciona contra a reforma administrativa-PEC 32, em apoio à greve dos servidores públicos

José Luiz, diretor de patrimônio da entidade comanda assembleia na FAME

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, filiado à Força Sindical, mobilizou mais de 8 mil trabalhadores, em mais de 50 empresas metalúrgicas, nesta quarta, 18 de Agosto de 2021, Dia Nacional de Protestos e Paralisações das centrais sindicais e movimentos sociais.

A categoria metalúrgica se posiciona contra a reforma administrativa-PEC 32, em apoio à greve dos servidores públicos, e contra os “jabutis” colocados na MP 1045 para acabar com as conquistas trabalhistas da classe trabalhadora, precarizar as relações de trabalho, impor a escravagista carteira verde amarela sem direitos e enfraquecer o movimento sindical.

Os atos em todo o País também exigem o auxílio emergencial de R$600 mensais, até o fim da pandemia, e a geração de emprego de qualidade, com trabalho decente e renda digna.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical e Sergio Nobre da CUT, participam de manifestação em Brasília.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, participou do ato em Brasília, que foi precedido de coletiva de imprensa das centrais sindicais, às 10h, no Anexo II da Câmara dos Deputados.

Presidente da CUT, Sergio Nobre também fez seu pronunciamento. Confira vídeo abaixo:

O Brasil se aproxima de 600 mil mortes por covid, o desemprego atinge mais de 14 milhões de brasileiros, outros milhões estão na informalidade, no trabalho precário e no desalento, o custo de vida não para de crescer, dispararam os preços dos alimentos, da energia elétrica, do gás e de outros produtos essenciais e nas ruas aumenta o número de pessoas em situação de risco social, sem moradia digna, passando frio e fome.

Sindicalistas do Pará, filiados à Força Sindical, participam da manifestação

“Diante deste cenário, os atos são também de repúdio ao governo federal que, com o apoio de seus aliados no Congresso Nacional, está destruindo o Brasil, entregando nossos patrimônios e riquezas e tentando impor-se politicamente contra a democracia e as instituições democráticas. A Luta faz a Lei!”, diz Miguel Torres.

Veja mais imagens de manifestação no dia 18

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Agenda Legislativa 2021 das Centrais Sindicais

 

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